A forma com que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu liberar ministros para julgamentos de ações que envolvam clientes de escritórios de advocacia mantidos por parentes deles foi motivo de críticas por parte de colunista do jornal O Globo. Malu Gaspar escreveu a respeito nesta quinta-feira, 24.
+ Leia as últimas notícias de Imprensa no site da Revista Oeste
Entre outros pontos, a colunista de O Globo chamou a atenção para o formato adotado pela Corte para discutir o tema. Em vez de sessões exibidas pela TV Justiça, o assunto foi julgado pelo chamado plenário virtual, sistema pelo qual os ministros registram seus votos em plataforma on-line.
Leia mais:
“Quando se trata de impor limites a si próprios, os ministros mudam de atitude”, afirmou Malu. “O julgamento desta semana se deu no plenário virtual, onde os votos não são lidos ou discutidos, apenas publicados no site da Corte. Dos 11 ministros, cinco entregaram votos escritos. Os outros seis apenas deram um clique acompanhando os colegas.”
Sem discussão pública, a maioria do Supremo decidiu que ministros podem julgar causas de pessoas que sejam clientes de escritórios de advocacias mantidos por parentes de integrantes do STF. Nesse sentido, Oeste ressaltou, em nota publicada nesta semana, que quatro ministros são casados com advogadas: Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Nunes Marques.
Colunista de O Globo cita outras questões relacionadas ao Supremo
Para Malu Gaspar, a decisão de não avançar no impedimento de ministros em casos assim, de julgar ações de clientes de escritórios de advocacia ligados às famílias de magistrados, o Supremo mostra que, por ora, não é fiscalizado por nenhum órgão. Nesse sentido, a colunista de O Globo lembrou que alguns dos ministros têm rotina de cobrar para dar palestras — sendo que os valores não são informados ao público.
“No Brasil, porém, o Supremo impõe limites às outras instituições, mas ninguém impõe limites ao Supremo”, escreveu Malu.
O artigo de Malu Gaspar está disponível no site de O Globo. Para ler, basta clicar aqui.
Leia também: “Por que o STF não deve legislar”, reportagem de Loriane Comeli publicada na Edição 178 da Revista Oeste
Esta Malu deve ter feito o L. Porque muito estupida reclamar agora. E tem instituição que se chama senado federal que pode por um freio no STF. So que a pastilha do freio marca Pacheco está gasta
Por que o seu jornaleco sempre se omitiu ante os desmandos do STF, hein Malu?
Quero ver quem tem peito para frear a ditadura do judiciário!
Agora é tarde querida. O circo já foi montado e a população é a palhaça desse sistema corrupto que é o STF =STE.