Com forte onda de calor, China impõe racionamento de energia

Temperaturas têm ultrapassado os 40 graus nos últimos dias e reservatórios de hidrelétricas estão baixos

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Racionamento não atingirá residências, por enquanto, segundo o governo
Racionamento não atingirá residências, por enquanto, segundo o governo | Foto: Reprodução/Xinhua

Devido à forte onda de calor, que fez subir muito a demanda de energia para resfriar os ambientes com uso de ar-condicionado, a China começou um racionamento de eletricidade em fábricas no sudoeste.

Na Província de Sichuan, onde foram registradas temperaturas superiores a 40 graus Celsius nos últimos dias, o racionamento começou a vigorar para as indústrias no sábado 13. Cerca de 80% da energia dessa província é fabricada por usinas hidrelétricas, mas, como os reservatórios estão praticamente sem água, a produção foi drasticamente reduzida.

O governo decidiu dar prioridade ao fornecimento de energia elétrica residencial e ordenou às indústrias que suspendam a produção enquanto a baixa produção permanece.

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O racionamento vai atingir fábricas e empresas de 19 cidades de Sichuan, mas algumas poderão operar com capacidade limitada em casos especiais. A província é líder na China na produção de lítio, metal usado em baterias elétricas.

Com o racionamento e as restrições de operação das fábricas, a estimativa é que a produção do metal seja reduzida em pelo menos 1,2 mil toneladas, o que deverá aumentar os preços.

Alerta de calor extremo

Na segunda-feira 15, a China emitiu um alerta vermelho devido ao calor extremo: a temperatura ultrapassou os 40 graus em várias partes do país. Segundo especialistas, seria a “mais longa e intensa” onda de calor dos últimos 60 anos.

O Centro Meteorológico da China informou que as altas temperaturas devem continuar a ser registradas em várias partes do território chinês, especialmente as Províncias de Sichuan, Shaanxi, Henan, Hubei, Hunan ou Jiangxi.

O verão deste ano também é intenso na Europa e nos Estados Unidos

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