Novak Djokovic conquistou neste domingo, 10, seu sétimo título em Wimbledon, um dos principais torneios de tênis do mundo. Ele superou o australiano Nick Kyrgios, depois de uma batalha que durou exatamente três horas. Foram 3 sets 1. Agora, o sérvio é o segundo maior vencedor de Grand Slams, com 21. O espanhol Rafael Nadal, com 22, é o primeiro da lista.
“Não tenho palavras para descrever o que esse troféu significa para mim e para a minha família”, disse o campeão. “É o torneio mais especial da minha vida e o que me motiva mais. Foi por ele que comecei a jogar.”
Com o título, Djokovic se iguala ao norte-americano Pete Sampras e ao britânico William Renshaw, que também conquistaram sete títulos em Wimbledon. Apenas Roger Federer venceu mais vezes esse torneio (8).
Volta por cima
Por não querer tomar a vacina contra a covid-19, Djokovic foi impedido de participar do Aberto da Austrália, realizado em janeiro deste ano. Na ocasião, o tenista afirmou defender o direito de escolha.
“Esse é o preço que estou disposto a pagar”, salientou, em entrevista à BBC. “Os princípios de tomada de decisão sobre o meu corpo são mais importantes que qualquer título ou qualquer outra coisa.”
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Em virtude da recusa, a Justiça da Austrália deportou Djokovic. A medida gerou uma crise diplomática entre Camberra e Belgrado. “Acho que a decisão do tribunal é desnecessária e escandalosa”, disse, na ocasião, a primeira-ministra sérvia, Ana Brnabic. “É inacreditável que tenhamos duas decisões judiciais completamente contraditórias em apenas alguns dias.”
Pouco depois da derrota no tribunal e da confirmação de que seria deportado, Djokovic se manifestou. O tenista disse estar “extremamente desapontado” com a postura das autoridades australianas e agradeceu o carinho e a solidariedade dos fãs.
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“Estou desapontado com a decisão do tribunal de rejeitar meu recurso contra a decisão do ministro da Imigração de cancelar meu visto, o que significa que não posso ficar na Austrália e não poderei participar do torneio”, declarou.
Seis meses depois, o tenista conseguiu o direito de competir em Wimbledon, onde terminou campeão do mundo.
Leia mais: “Cenas de uma distopia”, reportagem de Gabriel de Arruda Castro publicada na Edição 95 da Revista Oeste
Campeão em todos os sentidos 👏
Parabéns ao Djoko pela carreira e pela vitória em Wimbledon. Parabéns pela coragem e disposição na defesa de sua liberdade de opinião e na sua postura frente aos “democratas”.
DJOKO, VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO NESSA BATALHA… MILHARES PELO MUNDO A FORA ESTAO CONTIGO, E O MAIOR DE TODOS… DEUS É CONTIGO
Parabéns pelo título e, mais uma vez, pela coragem de ñ ser rato de laboratório de farmacêuticas e governos corruptos.