O governo de Israel incluiu nesta segunda-feira, 20, os Estados Unidos e o Canadá na “lista vermelha de viagens” do país.
A medida é para evitar uma propagação ainda maior da variante Ômicron da covid-19.
As restrições de viagens impostas por Israel — numa lista aprovada pelo governo — incluem a maioria dos países africanos e ainda Portugal, Espanha, Grã-Bretanha, Dinamarca, Finlândia, França, Irlanda, Noruega, Suécia e Emirados Árabes Unidos. Ao todo, a lista possui 50 nações.
Segundo uma nota do gabinete do primeiro-ministro do país, Naftali Benet, a medida entra em vigor a partir de terça-feira 21 e impede que os cidadãos israelitas viajem para esses países, salvo se tiverem uma autorização especial.
Entretanto, os cidadãos que chegarem a Israel provenientes dos países incluídos na “lista vermelha” vão ser obrigados a cumprir uma quarentena entre uma semana e dez dias, dependendo de estarem ou não vacinados.
A medida proposta pelo Executivo deve ser aprovada pelo Parlamento em breve.
Em um discurso transmitido pela televisão no domingo 19, o primeiro-ministro, Naftali Bennett, disse que agiu rapidamente quando detectou os primeiros casos, mas que pode haver um surto da doença dentro de algumas semanas.
Israel registrou 134 casos confirmados de Ômicron nas últimas semanas e outros 307 suspeitos, informou o Ministério da Saúde.