O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) iniciou na segunda-feira 1º uma auditoria nas máquinas de votação e no processo de contagem de votos para eleições regionais que acontecem no dia 21 de novembro. Técnicos do órgão e representantes de partidos políticos acompanharam o procedimento.
De acordo com o CNE, a análise do sistema de votação incluiu atualização de aplicativos, checagem do banco de dados, configuração de infraestrutura, serviços e protocolos de cibersegurança e interação entre as máquinas e o centro de apuração dos votos. O órgão informou que os resultados da auditoria serão conhecidos no dia 19.
Setenta mil candidatos vão participar das eleições regionais venezuelanas. Serão mais de 3 mil cargos em disputa, incluindo 23 de governadores, 335 de prefeitos, além de mais de 2,5 mil de parlamentares para os Conselhos Legislativos.
Comandada por Nicolás Maduro, a ditadura da Venezuela é alvo de uma série de sanções e absoluta desconfiança por parte da comunidade internacional. Apesar de prender opositores, perseguir a imprensa independente e das denúncias envolvendo irregularidades e fraudes em eleições recentes, o ditador afirma que o regime do país é uma democracia.
Como informado por Oeste, o procurador-geral do Tribunal Penal Internacional (TPI), o britânico Karim Khan, iniciou no domingo 31 uma visita de três dias à Venezuela. O país é alvo de uma investigação preliminar na Corte por crimes contra a humanidade.
A Venezuela poderia requisitar o Barroso, aquele das “urnas inviolaveis”(sic), para fiscalizar as eleições desse país. Com certeza Barroso irá aprovar e homologar essas urnas venezuelanas.
Então tá.