No início da primeira sessão da CPMI do 8 de Janeiro, o deputado petista Rogério Correia (PT-MG) oficializou uma questão de ordem que pede a saída do deputado André Fernandes (PL-CE) do colegiado. Fernandes é o autor do requerimento que deu origem à CPMI.
O que motivou o petista foi a Polícia Federal (PF) ter concluído que Fernandes incitou os atos do 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram e depredaram os prédios da Praça dos Três Poderes.
A PF, contudo, se baseia unicamente em duas postagens feitas pelo deputado da oposição no Twitter. No primeiro post, em 6 de janeiro, Fernandes escreveu: “Neste final de semana acontecerá na Praça dos Três Poderes primeiro ato contra governo Lula. Estaremos lá!”.
A segunda postagem foi feita no dia 8 de janeiro, depois que a invasão já tinha ocorrido. O deputado publicou a imagem da porta do armário de togas do ministro Alexandre de Moraes, do STF, arrancado e levado pelos invasores, e escreveu: “Quem rir, vai preso”. O parlamentar se manifestou sobre a questão.
Na sessão de hoje, o deputado Filipe Barros (PL-PR) foi contra o documento apresentado por Correa e disse que o objetivo da CPMI não é punir, mas investigar. “Nós apenas investigamos, isso é matéria vencida”, declarou.
O presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), indeferiu a questão de ordem. O petista, contudo, recorreu, dizendo que o documento foi direcionado ao presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “O senhor está sendo autoritário ao indeferir algo que não lhe diz respeito”, afirmou Correa.
Maia então recuou e disse “não conhecer a questão de ordem”, remetendo o documento a Pacheco.
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Vão deixar esses lixos da esquerda diitarem as regras ?
Mais um ativista do bando dos “sem noção” que rasteja no CN.