O consórcio de imprensa, interessado em promover a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto, recebeu uma resposta do petista no sábado 24, no debate promovido pelo SBT: o desprezo.
A emissora informou, na sexta-feira 23, que a campanha de Lula foi comunicada em março sobre a data do debate. Horas antes do pronunciamento do SBT, o petista disse que, em virtude da demora na confirmação do evento, decidiu marcar comícios em São Paulo e no Rio de Janeiro.
O SBT informou, em nota, que a primeira reunião da emissora com as campanhas dos candidatos à Presidência realizou-se com antecedência, quando foram informadas as datas e as regras.
Leia na íntegra o comunicado do SBT
“O pool de veículos de comunicação formado por SBT, CNN Brasil, Terra, Novabrasil, Estadão/Eldorado e Veja recebeu com surpresa nesta sexta-feira a declaração dada à imprensa pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para justificar a decisão de se ausentar do debate que será realizado amanhã, 24, às 18h15.
Diferentemente do que foi declarado pelo candidato, a formação do pool deu-se antes mesmo da sugestão feita por sua campanha, com a parceria firmada originalmente entre SBT, Veja, Novabrasil e Estadão/Eldorado, ainda em março deste ano.
Em 22 de março, os quatro grupos enviaram formalmente e-mail às campanhas presidenciais, comunicando a realização do debate e informando as datas escolhidas para os confrontos do primeiro e segundo turno. E, em 28 do mesmo mês, foi realizada a primeira reunião presencial com representantes dos candidatos convidados. A campanha de Lula esteve presente em tal reunião, assim como em todas as demais reuniões convocadas para discutir os detalhes e as regras do debate.
O pool já existente foi ampliado posteriormente com a entrada do Terra e da CNN Brasil, conforme anúncio feito em 29 de julho. Portanto, quase dois meses antes da data do debate.
O pool lamenta a decisão do candidato de não participar, por entender que o debate é um dos mais importantes instrumentos para fomentar a democracia e ajudar o eleitor na hora do voto.”
‘Convite a convite’
No mês passado, a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, disse que a participação de Lula em novos debates seria analisada caso a caso. “Vamos avaliar convite a convite”, afirmou. “Vamos avaliar também os convites de entrevistas. Não há problema nenhum em participar. Queremos discutir um pouco o formato. O formato desse debate é muito ruim.”
Na avaliação da presidente nacional do PT, o formato do primeiro debate, realizado nos estúdios da TV Bandeirantes em São Paulo, desfavorece Lula. Isso porque todos os candidatos devem perguntar e responder a perguntas; não há tempo para rebater críticas dos concorrentes ao Planalto.
Relacionadas
Como mostra reportagem publicada em Oeste, aliados do ex-presidente da República consideram que seu desempenho foi ruim. Lula não conseguiu administrar o tempo por mais de duas ocasiões e acabou tendo o microfone cortado. Ele também não conseguiu rebater seu principal adversário, o presidente Jair Bolsonaro (PL), quando foi chamado de presidiário.
Sem o direito de falar ao vivo na televisão, a assessoria de Lula usou as redes sociais como palanque. A visibilidade, contudo, foi muito menor que a verificada no debate. “Acho que é plenamente possível fazermos isso, mas não vou me comprometer, porque posso passar por mentiroso”, disse o petista.
E AS AMANTES,DO LADRÃO DE NOVE DEDOS , QUE ENTRAVA NO AVIÃO PRESIDENCIAL PARA VIAGEM OFICIAL SEM CONSTAR NA LISTA DE PASSAGEIROS ENQUANTO SUA ESPOSA MARISA FICAVA NO SÍTIO DE ATIBAIA COM OS NETOS.
COMÍCIOS SEM PÚBLICO é como ELEIÇÃO SEM VOTOS.
Não vai a debates porque não tem o que falar, só fala merda, um LADRAO.
A resposta ele já deu, a regulação dos meios de comunicação, isto é , censura. A pergunta, os jornalistas da esquerda são tão burros assim ? São incapazes de ver o que aconteceu com a mídia nos países com ditaduras de esquerda ?
O consórcio não se preocupa com o desprezo de Lula. Só se importa com os milhões que podem “ abocanhar “.
Realmente o formato é péssimo e ultrapassado. Precisamos de jornalistas competentes e de propostas. O que vimos foram ataques ao nosso Presidente.