A cada dois anos, a disputa pelo voto cristão costuma estar na pauta das campanhas políticas. Neste ano, entretanto, são os evangélicos, que compõem parte da comunidade cristã, que têm conquistado a atenção dos candidatos, em especial dos presidenciáveis. Por eles, alguns candidatos têm travado uma “guerra santa” na batalha que antecede as urnas.
A atenção dos candidatos se explica pelos números. De acordo com os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , metade da população se declarava católica e 30% evangélica. A expectativa é de que, até o final desta década, os dados apontem 50% para cada grupo. Ainda que sejam disputados por todos, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) são os candidatos que mais têm mostrado empenho na busca pelo voto dos evangélicos.
Dentro dos templos, eles contam com o apoio declarado de pastores, que ao proferirem a palavra buscam o voto dos fiéis. Exemplos tornados públicos não faltam. Dessa forma, a campanha política ao público evangélico ganha contornos de cultos, ultrapassando as tradicionais formas de conquista de voto.
Igrejas com Bolsonaro
As Assembleias de Deus são um conjunto de 140 agrupamentos nacionais e igrejas autônomas que formam a maior denominação pentecostal do mundo e uma das maiores do país. Conforme a própria igreja, no Brasil, eles possuem pouco mais de 22 milhões de adeptos. Essa denominação é muito influente nas periferias, onde o assistencialismo do Estado, muitas vezes, não chega. Em abril deste ano, a igreja declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.
Em sua fala, o pastor José Wellington Ferreira Bezerra da Costa, líder do grupo, deixou claro que o atual chefe do Executivo, na época ainda pré-candidato, é “o nosso pré-candidato” e que o “Deus a quem Bolsonaro honra com certeza o honrará no próximo mês de outubro”. Além disso, o pastor declarou que a cúpula da convenção espera que “Jesus Cristo dê vitória ao presidente ainda no primeiro turno”.
“Esperamos que no mês de outubro, para envergonhar o diabo, para dizer àquela gente que não gosta dos crentes, que Jesus Cristo, o Senhor, dará a Bolsonaro a vitória no primeiro turno, se Deus assim permitir”, explicou.
Não tem como afirmar quem seria “àquela gente que não gosta dos crentes” citada na fala do pastor Wellington. Entretanto, acusações parecidas relacionadas a Lula (PT) e ao seu partido estão circulando, nos últimos meses, na mídia.
“A igreja deve se envolver no debate”
Em 15 de agosto, deste ano, a rádio CBN publicou uma reportagem sobre um boato que, caso Lula ganhasse essas eleições, igrejas evangélicas seriam fechadas. O portal conversou com o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP), pastor evangélico e apoiador de Bolsonaro, que alega que “existem diversas formas de se fechar igrejas”. Procurado por Oeste, Feliciano disse que uma delas é “calando” os pastores ou “obrigando” religiosos a terem “condutas antibíblicas”. O PT entrou com uma ação na Justiça processando o parlamentar.
As pautas morais (aborto, casamento homoafetivo, legalização das drogas, entre outras) são as principais linhas que os aproximam de Bolsonaro. “Os evangélicos tendem a pensar o que pesa mais: valores morais ou sociais?”, exemplificou o advogado Thiago Rafael Vieira, que dirige o Instituto Brasileiro de Direito e Religião e tem doutorado sobre o Estado constitucional e liberdade religiosa. “Os valores morais tendem a ocupar mais espaço no coração dos evangélicos.”
O operador de máquinas William Marques, 26, é evangélico e diz que, ao votar, considera as políticas econômicas e ideológicas de um governo. “Nós, evangélicos, queremos candidatos que possuam essas virtudes”, observou. No entanto, Marques também disse que nesse pleito não encontrou nenhum candidato que se adapte a esse pensamento. “Temos candidatos que pautam boas visões econômicas, mas que não representam o povo evangélico.”
Na hora do voto, o analista de T.I Daniel Otaviano, 23, evangélico, diz que “quanto mais o evangélico se aproxima da Bíblia, mais consegue entender qual candidato se adequa à vontade de Deus.
Evangélicos com Lula
Paulo Marcelo Schallenberger (Solidariedade-SP), pastor e candidato a deputado federal, mais conhecido como pastor do Lula (PT), acredita que existe uma “demonização” do presidente Lula em detrimento a uma pseudo “adoração” ao atual presidente.
“Existem muitos evangélicos que são manipulados para pensar que, de fato, existe uma guerra do bem contra o mal”, explicou. “Levaram a igreja para guerra. Muitas vezes os evangélicos sabem os nomes dos 11 ministros do STF [Supremo Tribunal Federal], mas não sabem o nome dos 12 discípulos.”
Neste ano, Marcelo foi escalado pelo PT para tentar fazer uma ponte com eleitores evangélicos. São diversas iniciativas para aproximar a sigla petista a este eleitorado. Desde 2002 a legenda enfrenta alguns problemas com pastores, no entanto, nada foi tão polarizado como tem sido atualmente.
Para o pastor, o voto dos evangélicos é decisivo para Bolsonaro. Mesmo que o presidente e candidato à reeleição se declare católico, o público evangélico é um dos pontos de sustentação da sua atual campanha e um dos seus principais grupos de apoio desde a eleição de 2018.
“Majoritariamente a igreja evangélica é conservadora”
Já o PT, com o pastor Marcelo, não poupa esforços para tentar avançar em espaços solidificados por Bolsonaro. Nos grupos de WhatsApp do “Lulaverso” (plataforma que faz campanha para Lula) mensagens direcionadas aos evangélicos passaram a ser enviadas periodicamente. Todas com um tom quase “messiânico”.
“É chegada a hora de responder ao chamado do evangelho pelo nosso povo”, diz uma parte do texto. “A Bíblia orienta a nos levantarmos contra a injustiça, para que o povo brasileiro não sofra mais. Nossa convocação é para que a nossa fé não seja usada como arma nas mãos dos que blasfemam contra Deus com ódio.”
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A “carta aberta” aos evangélicos, citada nas imagens, é uma reedição de outro documento feito por Lula em 2002, quando se tornou presidente do Brasil pela primeira vez. Há pouco mais de duas semanas o texto está sendo distribuído pela campanha do petista, a fim de atrair o público evangélico novamente.
O panfleto carrega diversas citações bíblicas e apresenta o plano de governo do ex-presidente como a “esperança” para o Brasil. “É tempo de esperança. O Brasil tem jeito”, informa. Veja abaixo na íntegra o documento.
Com quem, de fato, estão os evangélicos?
Conforme o pastor Franklin Ferreira, especialista em teologia e diretor-geral da faculdade teológica Seminário Martin Bucer, a igreja evangélica é fragmentada, por isso não vota de uma única forma. “Isso está relacionado à história da igreja, doutrinas, regiões diferentes, entre outros”, explicou. “É difícil dizer que os evangélicos votam de forma homogênea.”
Ferreira exemplifica que existe uma pequena parcela de movimentos cristãos “progressistas”, com origem na América. “Em linhas gerais, são pessoas que repudiaram todas as doutrinas cristãs mais importantes. Foi uma ruptura”, disse.
O rompimento seria em relação às doutrinas fundamentais bíblicas, como: inspiração divina da Bíblia, doutrina da criação divina, da ressurreição de Jesus Cristo, entre outras. “Eles tratam os pontos principais da agenda da esquerda como um credo, mas são minoritários”, observou.
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O especialista em Teologia ainda ressalta que, majoritariamente, a igreja evangélica é conservadora. “Tanto no sentido teológico quanto em questões de ética e moral”, afirmou. Desse modo, esses quesitos são colocados na balança e “pesam” na hora do voto.
“Aqueles que estão conectados à direita e ao conservadorismo sempre estiveram nessa posição há 40 anos”, disse. “Sempre prezaram pela diminuição do Estado, com ênfase em ações voluntárias, em pactos sociais, em manter aquilo que já se provou forte pelo tempo e etc.”
Nesse sentido, os valores como a defesa da vida (aborto), definição de casamento e família, noções do tamanho e lugar do Estado, proteção da vítima contra o criminoso, entre outras, ganham importância para os evangélicos, de forma geral. “Quando eles pensam em voto, perguntam: a pessoa é pró-aborto? então não vamos dar votos à ela, e assim sucessivamente.”
Por fim, o pastor acrescenta que o ministro/pastor não deve declarar seu voto para influenciar os fiéis, mas precisa levantar critérios objetivos de como um cristão deve votar. Assim, ele vai ajudar a igreja a amadurecer e buscar candidatos que sejam compatíveis à fé cristã. “Antes de responder se existe um candidato que represente os cristãos, devemos destacar os valores que um cristão não negocia”, disse. Para Ferreira, a igreja deve, sim, se envolver no debate.
Nunca leu a Bíblia é um ignorante de carteirinha.
É o Ladrão do Povo quer roubar de novo!
Ele do Demônio pode acreditar vai roubar a família em primeiro lugar.
É o Ladrão do Povo é Barrabás de novo;
Ele corrupto pode acreditar a sua família vai roubar!
É o Ladrão do povo ,com o cabeça de ovo;
Sua liberdade vai tomar e você é que vai chorar.
Christians can forgive, but don’t think we will be fooled by the thief’s hand burning on our lord’s bible. How many times has he lashed out at religion? Does he think we have forgotten his support of the antichrist communist order and their actions against the church?
Será que o Barba passou álcool na mão logo após segurar a Bíblia?
POLARIZAÇÃO NO BRASIL SE RESUME ENTRE CRISTÃO E ANTICRISTO.
O LUGAR DO BELZEBU DE NOVE DEDOS É NO COLO DO CAPETA, JUNTO COM A SUA CORJA MALDITA.
Lula está com biblia na mão. Aborteira esquerdista postando sua gravidez. Tem que ser muito retardado ou muito safado para ser petista
A grande maioria da igreja brasileira (pentecostal clássica e a reformada) é majoritariamente conservadora!
Difícil achar crentes de verdade que apoiam pautas da esquerda e o PT e seus asseclas entram em desespero.
Sei que existe a teologia da missão integral que é uma heresia em sua essência, mas pela graça de Deus ela não é predominante no meio cristão.
O presidente Bolsonaro seta reeleito no primeiro turno!
Não dá para segurar a bíblia e defender o aborto.
Não dá para segurar a bíblia e roubar.
Não dá para segurar a bíblia e desejar a mulher do próximo.
Não dá para segurar a bíblia e pregar a discórdia e desunião entre os irmãos.
Não dá para segurar a bíblia e mentir.
Não dá para segurar a Bíblia e ser petista ou melhor de esquerda.
Tire suas maos fedidas desse livro lula. Se vc soubesse o que tem nele jamais se candidataria de novo
LULA É LADRÃO, CACHACEIRO E DEFENDE O ABORTO. É UM ATEU DE CARTEIRINHA.
NÃO É GUERRA SANTA. OS EVANGELICOS NÃO PODEM TER DUVIDA ALGUMA DE QUE LULA É UM LADRÃO E UM ATEU. ELE PREGA O ABORTO COMO POLITICA DE GOVERNO. PORTANTO, NÃO HÁ EVANGELICO ALGUM QUE POSSA DIZER QUE NÃO SABIA. SE VOTAR NO LULA É PORQUE NÃO É EVANGÉLICO. LULA É UM LADRÃO E UM CORRUPTO. QUEM VOTA EM LADRÃO É PORQUE TEM UM PEZINHO NA LADROAGEM
‘Juro sobre a Bíblia que pretendo continuar fazendo as mesmas traquinagens que eu fazia no meu passado tenebroso!’
Cachaceiro herege só fala em Deus nas eleições.
Um dos DEZ MANDAMENTOS é NÃO ROUBAR. Se os cristãos seguirem o LIVRO SAGRADO, a BÍBLIA, saberão em quem votar. 22 é o número da Sorte
Esses evangélicos que são a favor de Lula é porque recebem dinheiro roubado do povo brasileiro através desse terrorrista