Advogado diz que Bolsonaro e Ribeiro ‘não conversam’

Frederick Wassef afirmou que presidente não teve acesso privilegiado à investigação da PF

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Frederick Wassef, advogado do presidente Bolsonaro | Foto: Reprodução/Redes sociais
Frederick Wassef, advogado do presidente Bolsonaro | Foto: Reprodução/Redes sociais

O advogado Frederick Wassef, que defende o presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou na sexta-feira 24 que o chefe do Poder Executivo e o ex-ministro da Educação Milton Ribeirão “não conversam”.

Em entrevista no Palácio do Planalto, Wassef disse que “não existe nada entre o presidente e o ex-ministro. Eles não têm contato, eles não se falam. Ele [Bolsonaro] não é advogado e nada tem a ver com o ex-ministro e investigações.”

Em uma interceptação telefônica, Ribeiro disse para a filha que o presidente ligou para alertá-lo sobre uma possível operação contra o ex-ministro.

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A partir do áudio, o Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça do Distrito Federal o envio da ação que investiga Milton Ribeiro por supostos atos de corrupção e tráfico de influência para o Supremo Tribunal Federal, porque Bolsonaro tem foro privilegiado. A relatora na Suprema Corte é a ministra Carmen Lúcia.

A principal acusação é de que o Ministério da Educação privilegiava prefeitos indicados pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura em repasses do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

Ribeiro e os pastores ficaram uma noite detidos (entre quarta-feira 22, e quinta-feira 23). O Tribunal Regional Federal da 1ª Região revogou a prisão preventiva dos acusados por “ausência de contemporaneidade”. Ou seja, passou-se longo período entre as supostas denúncias (março deste ano) para o pedido de prisão preventiva (em junho).

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6 comentários Ver comentários

  1. Mas é claro que não, mas a narrativa já está pronta e vão dizer que até o pensamento do PR estava interferindo no caso kkkk a esquerda está tão acostumada a usar e abusar dos jogos sujos que pensa que todos os outros fazem o mesmo, e de esquerda eu incluo políticos, mídia, judiciário, empresários, “artistas” cof cof

  2. Fico pensando nos pobres policiais federais que participaram dessa operação. Em nome da podre política de tentar de todo modo comprometer o PR, agora estão sob suspeita de vazamento criminoso. Mas o vazamento da transcrição ninguém questiona né?

  3. Estou invocado com algumas coisas desse caso: Lá atrás, esse ex-ministro disse com todas as letras que um desses pastores, se não me engano de nome Gilmar foi apresentado a ele pelo Bolsonaro para intermediar junto às prefeituras do interior os assuntos do MEC depois disseram que isso era mentira. Agora vem esse ex-ministro a dizer que recebeu um telefonema (ou uma mensagem?) do Bolsonaro e o advogado, em ató contínuo, diz que eles jamais conversaram depois que o Milton Ribeiro saiu do ministério, evidentemente. Então, qual é a razão desse ex-ministro insistir em envolver o Bolsonaro nessa intriga toda? Que rolo do cacete é esse?

    1. Realmente é muito estranho mesmo! Um cara que sabe que o seu telefone deve estar grampeado e solta uma dessas! Ou ele fez de má fé por ser mau caráter ou fez mesmo alguma irregularidade e quer que a investigação dele seja juntada com a de Bolsonaro, com a esperança de ser protegido pelo sistema!

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