O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), passou a defender a mudança no sistema de governo do Brasil, encampando a tese do “semipresidencialismo” apregoada por líderes de partidos de oposição ao governo de Jair Bolsonaro, especialmente de centro e centro-direita, além de caciques do Centrão.
Segundo reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo neste domingo, 18, a ideia é avançar na tramitação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de autoria do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) que cria a figura do primeiro-ministro como chefe de governo e diminui as atribuições do presidente da República. Segundo o projeto, o país continuaria a eleger presidentes de quatro em quatro anos e caberia ao eleito a indicação do primeiro-ministro para liderar o governo. Este nome seria escolhido entre os integrantes do Congresso.
Leia mais: “Projeto do Novo quer tirar monopólio do impeachment de Lira”
O modelo se baseia nos sistemas adotados atualmente em países como França e Portugal. “Qual o problema aqui? O presidente da República já se elege com o impeachment do lado”, afirmou Lira ao jornal. “Ninguém aguenta isso. Um processo de impeachment deflagrado a um ano da eleição é o caos. O semipresidencialismo é a forma de estabilizar a política dentro do Congresso.”
Moreira, o autor da PEC, diz que o Brasil vive um “presidencialismo de coalizão”, mas aponta que “o equilíbrio para o governo se manter no poder custa o que a gente não sabe”. “A fatura é alta e o Congresso não tem compromisso político. No semipresidencialismo, a governança muda e as composições são reveladas”, afirma o deputado tucano.
Leia também: “Arthur Lira: urna é a ‘grande e única juíza de qualquer disputa política’”
Para ser aprovada, uma PEC precisa de 308 votos na Câmara e 49 no Senado, em duas votações em cada Casa. A proposta tem o respaldo dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Michel Temer (MDB) e José Sarney (MDB) e conta com a simpatia de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como Gilmar Mendes. A tendência é a de que, se aprovadas, as novas regras, passem a valer apenas a partir de 2026.
Leia também: “Lira descarta impeachment: ‘Nenhum fato novo que justifique’”
Apenas isso? A Constituição precisa ficar muito, muito mais enxuta. Tem TANTA emenda que podemos chama-la Frankenstein. E ainda, com tantos “direitos trabalhistas” a CLT se torna a maior barreira para a abertura de novos empregos informais e para a expansão da economia. Por fim, nossa Constituição desrespeita (e muito) a propriedade privada, visto tantas empresas estatais, tantos partidos que agem corruptamente sugando do erário suas garantias de perpetuação no poder. Temos de privatizar tudo ou reduzir muito essa máquina estatal inchada e cheia de ávidos servidores públicos, perseguidores de carreira e de benefícios para uma desigualdade que somente nossa Constituição pode garantir. Depois disso sim, um semi presidencialismo mais seguro para a economia e para o crescimento do IDH no Brasil.
COM UM SISTEMA ELEITORAL BIZARRO, UM PARLAMENTO PODRE E UM PODER JUDICIÁRIO COM CHEIRO DE ENXOFRE, UMA INTERVENÇÃO MILITAR, UM NOVO AI-5 E FAXINA AMPLA, GERAL E IRRESTRITA É POUCO.
Quem estabiliza a política são as FFAA. É ela que garante a harmonia e o equilíbrio entre os poderes. Esse papo de semi- presidencialismo é conversa de golpista. Votamos num presidente. Fim.
Bandidos querendo mais poder!
Aí fica difícil meu Brasil.
Conheço um bundão gorda que se achava o primeiro ministro quando estava presidente da câmara, e olha quem ele é hoje, um coitado que só é lembrado quando falam em Botafogo.
Lira ainda tem nas mãos a chave do protagonismo, de cair na graça do povo, mas parece que sua intenção não é essa, como pink e cérebro, congresso e câmara maquinam dia e noite p tentar derrubar o governo
imagina o tipo de barganha necessária para o primeiro ministro se manter no poder
pura picaretagem do Lira e cia.
O bandido teve a oportunidade de se redimir, mas teima em ser perverso, quadrilheiro e gente do mau.
Olha Lira, não diga que deixamos de olhar pro seu lado e da família.
Vc foi carregado pelo bem, numa oportunidade ímpar de ser “levemente ” perdoado pelo mal que fez AO SEU PAIS, nos últimos anos.
Seu destino te condena. Seu passado o crucificou.
Hiena!!!
Cada 3 meses teremos um primeiro ministro. So funcionaria como parlamentarismo tipo Israel ou Reino Unido. Se não tivesse acordo…… ELEIÇÕES GERAIS para o parlamento sempre que necessário. Aí os Deputados ficariam com medo de não se reeleger.
O povo brasileiro não confia nessa geração de políticos e tem toda razão! Parlamentarismo com 35 partidos canalhas nem a pau Juvenal.
Sempre disse que o Bolsonaro era pouco para o que o Brasil precisa, ou seja, intervenção militar, para prender e arrebentar com esses políticos e STF bandidos. Fazer uma limpa. Cambada de ladrões FDPs.
DÊ LYRANDO !
Papo Furado desses idiotas. Somos manipulados. O presidente desse país já é uma rainha da Inglaterra. O pior é esse STF, um vírus mortal desse país.
Picaretas de plantão, eles não dormem, mas o povo está bem acordado e vendo tudo.
Hoje o Brasil é governado pelo Poder Judiciário e os seus submissos Congressistas, o Presidente já não manda nada.
Sempre que os picaretas se sentem incomodados com um Presidente, desengavetam as propostas de parlamentarismo, semipresidencialismo ou coisas semelhantes, para tentar neutralizar o Presidente. A estratégia é sempre a mesma: mudar a regra do jogo durante o jogo, quando não se vislumbra outra forma de vencer o adversário.
Querem diminuir os poderes do Presidente? Quais poderes o Presidente ainda tem?
Atualmente, o adversário tem sido vencido no “tapetão”, pois em campo é imbatível. Mas isso está levando ao limite de desgaste, tanto do Congresso quanto do STF.
Para resolver a nossa “crise política”, bastaria que a Constituição Federal fosse respeitada. Simples assim.
Se o atual Presidente fosse de esquerda, alguém já estaria gritando: Golpe!
Outra opção: Lula presidente. Sua função seria apenas continuar o projeto petista, roubar, roubar e roubar.
Quem sabe vamos eleger o Rodrigo Maia, figura impoluta, como primeiro ministro.