Recém-criado a partir da fusão entre o PSL e o Democratas, o União Brasil terá uma das maiores bancadas no Congresso Nacional e pretende influenciar diretamente o jogo eleitoral de 2022. Em entrevista à RedeTV! nesta quinta-feira, 14, o vice-presidente nacional do PSL, deputado Junior Bozzella (SP), admitiu que a legenda pode compor a possível chapa liderada pelo ex-governador Geraldo Alckmin, que está de saída do PSDB e é cortejado pelo PSD e pelo próprio União Brasil.
O plano do novo partido é indicar o candidato a vice-governador na chapa do quase ex-tucano Alckmin, embora essa seja uma equação a ser debatida com outras forças políticas. Hoje, o nome mais cotado para ocupar o posto de vice de Alckmin é o ex-governador Márcio França (PSB). Curiosamente, justamente na semana em que o União Brasil faz essa sinalização a Alckmin, França voltou às redes sociais para defender sua própria candidatura ao governo paulista.
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“Quando nasce o União Brasil, muda a configuração. A gente tem conversado com outras forças políticas no Estado de São Paulo, como o ex-governador Geraldo Alckmin, que é um quadro de muito potencial que pode, sim, ser o nosso candidato”, afirmou Bozzella. “A agenda nacional vai ditar o ritmo do partido em São Paulo. A figura que vai nos representar no Estado tem que estar de acordo com o que vamos perseguir nacionalmente.”
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A chapa de Alckmin em 2022 pode contar ainda com Paulo Skaf, ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que se lançaria ao Senado, mas não pelo MDB (seu atual partido). Os emedebistas devem cerrar fileiras ao lado do atual vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), que será o candidato apoiado por João Doria (PSDB) ao Palácio dos Bandeirantes, provavelmente com a indicação do candidato a vice.
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Caso o apoio a Alckmin não se confirme, o União Brasil não descarta fechar até mesmo com Garcia ou com o deputado estadual Arthur do Val (Patriota-SP), do Movimento Brasil Livre (MBL), que deve se lançar ao governo do Estado. “Não extinguimos a possibilidade de conversar com o MBL ou até mesmo fazer uma indicação na cabeça de chapa. Ou uma composição com Rodrigo Garcia com a possibilidade real de o partido indicar o candidato a vice-governador”, afirmou Bozzella.
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Até o início deste ano, o PSL alimentava o sonho de lançar o senador Major Olimpio (SP) ao governo de São Paulo — o parlamentar morreu em março, vítima da covid-19. “Com esse crescimento que o partido teve em São Paulo, nós deveríamos lançar uma candidatura ao governo do Estado. Nosso saudoso Major Olimpio seria o nosso candidato. Era isso o que estávamos planejando”, admite Bozzella.
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OU O BRASIL APOSENTA DE VEZ ESSES VELHOS E CONHECIDOS POLÍTICOS, OU CONTINUARÁ COMO ESTÁ, OU PIOR SERÁ. TEM QUE SURGIR UM OUTRO NOME!
Deveriam dar o título pro picole de governador honoris causa do estado de sp kkkkkk
A direita da avenida paulista vai rejeitar o candidato do doria e eleger o picole de chuchu de novo, o santo!
Será que o Picolé de Chuchu vai conseguir ter menos votos que teve em 2018?