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Edição 126

Pesquisa estimulada

Os questionários das sondagens registradas no TSE explicam o favoritismo de Lula — mas será que o eleitor ainda confia nelas?

Silvio Navarro
-

“Pesquisa a gente compra na empresa de pesquisas. Carne se compra no açougue, peixe na peixaria.” A frase dita pelo ex-senador Roberto Requião (PT), candidato ao governo do Paraná neste ano, resume a reportagem que começa no próximo parágrafo.


Em primeiro lugar é importante frisar que estatística é uma ciência e que é comum analisar dados por amostragem — e isso serve para muitos tipos de atividades, inclusive testar a preferência do eleitorado. Há, contudo, um elemento que pode confirmar a tese de Roberto Requião já na largada: como é preparado o questionário para chegar a determinado resultado. É o que tem ocorrido nas últimas eleições no Brasil.

Por causa das distorções no roteiro de perguntas e imprecisões encontradas na estratificação dos dados de várias sondagens, Oeste não publica nenhuma pesquisa de intenção de votos. A decisão foi tomada já na campanha de 2020.

Não é a primeira vez que a reportagem mergulha no universo das enquetes. Em dezembro de 2020, a edição 37 mostrou que os institutos erraram — e erraram feio — nas eleições municipais. O Ibope, por exemplo, anunciou a vitória de Manuela d’Ávilla (PCdoB) para a prefeitura de Porto Alegre no segundo turno. Ela perdeu por 10 pontos de diferença para Sebastião Melo (MDB). O instituto também falhou em outras capitais, como Vitória e Recife.

No dia seguinte ao pleito, a diretora do instituto, Márcia Cavalari, pediu desculpas, em entrevista para a Rádio Gaúcha, do Grupo RBS. “A gente não teve um bom desempenho na última pesquisa. Inclusive, pedimos desculpas aos porto-alegrenses”, disse. Em outra entrevista, afirmou ao jornal Folha de S.Paulo que sua equipe deveria estudar o caso. “Será que precisamos entender melhor os perfis dos eleitores que se abstiveram? Será que a nossa amostragem foi pequena para representar a cidade como um todo?”, perguntou-se. Foram ouvidos 807 entrevistados; Porto Alegre tem 1,1 milhão de eleitores.

Cavalari fechou o Ibope. Montou outra empresa, o Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), contratado pela Rede Globo neste ano. A última rodada, divulgada pela emissora na segunda-feira 15, revela que Lula está próximo de ser eleito no primeiro turno, com 44%, ante 32% de Jair Bolsonaro.

Em maio do ano passado, quando o grid da corrida presidencial ainda tinha dezenas de nomes da tal “terceira via” que não vingou, Oeste fez um pente-fino nos questionários apresentados pelos institutos aos entrevistados. A edição 62 trouxe também um quadro comparativo com os resultados apresentados. Naquela época, as intenções de voto em Lula em cinco empresas variavam de 29 a 41 pontos, e as de Bolsonaro de 23 a 37 pontos.

Durante a pandemia, além de testar a popularidade do governo Bolsonaro e buscar uma prévia da eleição que ocorreria dois anos depois, o Vox Populi incluiu perguntas como:

  • “Quando Bolsonaro foi eleito, muitas pessoas achavam que ele era um cara diferente, que ia mudar a política e fazer um governo mais próximo das pessoas comuns. Hoje, dois anos e meio depois, você acha que Bolsonaro é o que ele dizia ser ou não?”
  • “O Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes pelo coronavírus. Na sua opinião, quanto Bolsonaro é responsável pelas mortes por coronavírus no Brasil?”

Outra:

  • “Pelo que você viu ou ficou sabendo, você acha que Lula e o PT foram perseguidos nos últimos anos, com o impeachment da Dilma e a prisão de Lula, ou não houve uma perseguição contra eles, foram tratados da mesma maneira que outras lideranças políticas e partidos?”

Eleições 2022

Em janeiro, a capa da edição 96 de Oeste chamou a atenção para uma verdadeira usina de pesquisas que passaram a inundar o noticiário do consórcio da imprensa. Com o fim das manchetes da covid-19, surgiu a pesquisa do dia. Àquela altura, ao menos 22 empresas estavam em campo oferecendo sondagens a bancos, empresas de comunicação, associações de lojistas, de supermercados e imobiliárias.

Foi nessa época que as empresas tradicionais de comunicação, já unidas num inédito pool “em defesa do jornalismo profissional”, decidiram apontar quais pesquisas poderiam ser utilizadas e quais eram fakes. O portal UOL criou um selo de qualidade para pesquisas. A triagem feita pelos editores de política apontaram as extremamente confiáveis, como o Datafolha, que pertence ao mesmo grupo do UOL, as mais ou menos confiáveis e as que são proibidas de ser divulgadas — curiosamente, as que mostram Bolsonaro empatado ou à frente de Lula.

Outros sites montaram agregadores de pesquisas. Ou seja, uma espécie de liquidificador de números coletados por empresas diferentes, com metodologias diferentes, amostragens diferentes, mas que resultam num placar definitivo — algo semelhante a tentar fazer um consolidado dos resultados do Brasileirão. Ou seja, um absurdo lógico. Um detalhe é que alguns desses levantamentos são feitos por telefone.

Roteiro determinado

O questionário do Datafolha deste mês contém algumas informações que podem ajudar a explicar a rejeição de Bolsonaro. Por exemplo: em meio a indagações sobre se o eleitor gosta ou não do presidente e em quem pretende votar em outubro, surgem perguntas assim:

– “Na sua opinião, o presidente Jair Bolsonaro vai tentar dar um golpe de Estado, ou seja, permanecer na Presidência à força, sem precisar ganhar a eleição ou não?”

1) Sim, vai tentar

2) Não vai tentar

3) Não sabe

— “Em suas declarações, o presidente Jair Bolsonaro costuma fazer ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ameaças sobre as eleições. Na sua opinião: (LEIA ATÉ A INTERROGAÇÃO)”

1) Os ataques e as ameaças devem ser levados a sério pelas instituições do país

2) As declarações de Bolsonaro não terão consequências?

3) Não sabe

O leitor deve ter reparado que uma das alternativas de resposta para a pergunta acima contém o sinal de interrogação e um aviso ao entrevistador em letras maiúsculas. É um alerta para que seja lida desta forma pelo entrevistador — “até a interrogação”. O resultado foi registrado em manchete no dia 28 de maio, com o adjetivo da vez para se referir ao presidente: “golpista”.

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Outro instituto que tem sido publicado com ênfase pela mídia é o Genial Quaest, de Minas Gerais. O desempenho de Lula e Bolsonaro é similar ao computado pelo Datafolha e pelo Ipec. Diz o questionário da Quaest:

— “Se na noite das eleições o TSE informar que o presidente Bolsonaro perdeu, você acha que ele deve aceitar a derrota e passar o poder para o presidente eleito ou não deve aceitar o resultado e organizar seus eleitores para se manter no poder?”

1) Aceitar a derrota e passar o poder para o presidente eleito

2) Não aceitar o resultado e organizar seus eleitores para se manter no poder

Há quatro anos, os principais institutos nem sequer cogitaram que Romeu Zema e Wilson Witzel chegariam ao segundo turno em Minas Gerais e no Rio de Janeiro

Em caso de silêncio, o pesquisador poderia assinalar de próprio punho as alternativas: 3) Não sabe responder; ou 4) Não quis responder.

Por alguma razão esquisita, no meio do roteiro, a Quaest ainda sondou os eleitores sobre a cantora Anitta.

— “Nas últimas semanas, a cantora Anitta anunciou que apoiará a campanha pela eleição do ex-presidente Lula. Você sabia dessa notícia ou só está sabendo agora?”

1) Já sabia

2) Está sabendo agora

Haddad presidente?

Tornou-se recorrente no Brasil encontrar reportagens nas páginas de jornais com diretores de empresas de pesquisas tentando justificar a falta de pontaria. Uma das desculpas mais recorrentes é a “onda que se formou na véspera” a favor de determinado candidato. Há quatro anos, os principais institutos nem sequer cogitaram que Romeu Zema e Wilson Witzel chegariam ao segundo turno em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, respectivamente. Os dois foram eleitos — Witzel não durou muito e sofreu impeachment.

Nenhuma barbeiragem ficou tão famosa quanto a do Datafolha — o mais badalado dos institutos de pesquisa, que pertence ao mesmo jornal no qual um colunista publicou um artigo com o título “Por que torço para que Bolsonaro morra”. No dia 28 de setembro de 2018, pouco antes do primeiro turno, o resultado previu a vitória do petista Fernando Haddad. A manchete abaixo não dá margem a erro.

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27 comentários
  1. José Eduardo Ferreira Prado de Carvalho
    José Eduardo Ferreira Prado de Carvalho

    Lógico que o TSE deveria conhecer as perguntas dos tais institutos de pesquisas, e lógico que essas porcarias ainda assim instruíriam os pesquisadores a fraudar os resultados manipulando as perguntas para além do razoável. Esses lixos são pagos por canalhas exatamente para manipular os resultados a favor de seus interesses, e olha que são muitos interessados, inclusive a coisa esquisita que só tem no Brasil.

  2. FABIO SARDELLA MOREIRA
    FABIO SARDELLA MOREIRA

    1. Seria interessante para a matéria esclarecer se essas outras perguntas inseridas nos questionários são apresentadas aos eleitores antes ou depois da pergunta sobre intenção de voto.
    2. De toda sorte, tais perguntas contaminam não apenas a amostragem, como também as conclusões do público por ocasião da publicação dessas pesquisas. Poderiam até servir como um esforço genuíno para tentar compreender a percepção e o pensamento da média dos eleitores. Mas fica evidente o teor enviesado das indagações, o que invalida as conclusões. Afinal, quando o eleitor estiver diante da urna, não haverá jornalista ou entrevistador perguntando se o presidente é responsável pelas mortes do Covid; ou se a Dilma foi vítima de golpe; ou se as falas do Bolsonaro ameaçam a democracia; ou se os “ataques” do presidente ao TSE [premissa contida na pergunta e não sujeita a contestação do entrevistado] devem ser levados a sério.
    3. Ou seja, estão formulando questões com base nas próprias opiniões dos contratantes, que não correspondem aos assuntos que interessam ao “afegão médio”. Resultado: Vão errar de novo, e não vão entender o motivo.
    4. Eu certamente fui influenciado pela Anitta. Ao saber que ela declarou voto em Lula, reforcei minha posição contra ele.

  3. Valesca Frois Nassif
    Valesca Frois Nassif

    Muito esclarecedor ! Obrigada!

  4. Paulo Fernando Vogel
    Paulo Fernando Vogel

    Independente da confissão de Requião, qualquer profissional de comunicação (jornalismo, publicidade, marketing, RP e políticos) sabe como fazer para ter uma pesquisa cujos resultados sejam agradáveis ao cliente. Ok, sabemos, mas… e daí?

  5. Robson Oliveira Aires
    Robson Oliveira Aires

    Artigo muito esclarecedor. Parabéns. Não sei como tem gente que ainda acredita em pesquisas eleitorais. Eu mesmo não dou crédito nenhum para essas pesquisas. Não passam de lixo inútil.

  6. Tabajara Lucas De Almeida
    Tabajara Lucas De Almeida

    Silvio:

    Sou um professor aposentado de Estatística. Fiz uma experiência na minha cidade, há algum tempo, para a Prefeitura e para a Reitoria da Universidade, com pesquisas de opinião, sérias e honestas. Tive acertos significativos nos resultados. Meu segredo foi trabalhar com um esforço amostral muito robusto, para compensar o problema da falta de fidegnidade dos dados obtidos.
    Explico: um problema pouco abordado na mídia é justamente: o fato de que os dados recolhidos para análise SÃO OPINIÕES DE PESSOAS. Opiniões podem mudar de um momento para o outro, por uma simples conversa com um amigo – aconteceu há pouco comigo discutindo os candidatos ao Senado. Além do mais, pessoas dissimulam respostas ou mentem por alguma razão obscura. Muitos adquirem uma opinião mais sólida só depois de terem mais informações.
    Com dados de tanta volatilidade há que se ter mais amostragem e menos antecedência.
    Acreditar em pesquisas de opinião efetuadas com baixo esforço amostral e com tanta antecedência é mera perda de tempo. Elas servem mesmo para o faturamento dos institutos de pesquisa, iludindo pessoas, empresas e candidatos.

    1. Jamil Luciano Pastuch
      Jamil Luciano Pastuch

      No pasado sempre acompanhava o debate sobre os possíveis efeitos das pesquisas no resultado das eleições, até onde os possíveis “erros estatísticos” poderiam influenciar o eleitor. Todas as minhas dúvidas foram dissipadas quando li o livro “Rápido e Devagar”, um best-seller do Nobel de Economia Daniel Kahneman, nele tem um capítulo dedicado ao Efeito de Ancoragem, no qual explica como decisões são tomadas “ancoradas” em apenas uma referência ou dado visto anteriormente. Imediatamente fiz a correlação com o objetivo real destas pesquisas, nada mais são do que técnicas de manipulação que tentam influenciar uma parcela do eleitorado a partir dos interesses de quem finacia tais levantamentos, ou seja, estes institutos deveriam passar a ser investigados por este verdadeiro crime eleitoral.

      1. Gustavo Bottene
        Gustavo Bottene

        muito bom!

  7. Roberto Fakir
    Roberto Fakir

    Não sei porque ainda o Bolsonaro não deu o tão “esperado” golpe. As pesquisas dizem que o povo acha que ele está prestes a dar esse golpe. Acho que ele poderia aproveitar e atender a população, mas infelizmente acho que ele não quer é nem precisa.

  8. Jorge Luiz Soares Ribeiro
    Jorge Luiz Soares Ribeiro

    Pesquisa encomendadas montadas e organizadas para confirmar o “desejo”de quem as contratou. Simples assim.

  9. MARIA CHRISTINA GARMS
    MARIA CHRISTINA GARMS

    Para: Branca Nunes, Paula Leal e Silvio Navarro
    Peço desculpa aos leitores da Oeste por usar esse espaço para o tema a seguir, mas há semanas tento contato via e.mail com a revista e ninguém me dá retorno.
    Em 28/03/2022 a minha assinatura foi renovada e a cobrança de R$159,90 realizada através de cartão de crédito final 6687.
    Em 08/07/2022 foi feita uma nova cobrança no mesmo cartão no valor de R$112,12, o que não procede.
    Sou assinante desde 2020 e o mínimo que espero é um retorno da minha solicitação.
    Aguardo RETORNO URGENTE OU FAREI O CANCELAMENTO DA ASSINATURA.
    Grata,
    Maria Christina Garms

    1. Helcio Jose Pinto Rodrigues
      Helcio Jose Pinto Rodrigues

      Lamento o infortúnio. No entanto, tomando por base a mensagem postada, o canal apropriado seria o Reclame Aqui ou até mesmo o PROCON, uma vez que se trata de assunto privado, envolvendo a relação cliente & prestador de serviço/fornecedor e não esse espaço de opinião sobre a matéria publicada. Saudações.

    2. Assinaturas Oeste
      Assinaturas Oeste

      Boa tarde,
      Retorno à assinante realizado no sábado, dia 20, conforme mensagem postada na Carta ao Leitor desta semana.
      att, Revista Oeste

  10. Gianluca Possamai
    Gianluca Possamai

    Maravilha Navarro ! Era preciso um artigo assim nos “grandes telejornais “ para instruir a massa e , ao final, tal qual nos problemas de matemática, encerrar com um ruidoso CQD .

  11. Bolso Mito
    Bolso Mito

    Só é preciso fazer uma pergunta.

    Sendo você um cidadão honesto e trabalhador, votaria para presidente da República em um bandido, ex-presidiário e cachaceiro, que liderou escândalos de corrupção em seus 8 anos de governo ?

  12. maisvalia
    maisvalia

    Luladrão continua ladrão

  13. Santilho
    Santilho

    NO BRASIL, QUEM ACREDITA EM PESQUISA ELEITORAL NASCEU ONTEM E ACREDITA NO BOITATÁ, NO SACI PERERÊ, NA MULA SEM CABEÇA, QUE PAPAI NOEL EXISTE E QUE TODO POLITICO É HONESTO.

  14. Silvio T Correa
    Silvio T Correa

    Excelente!

  15. Santilho
    Santilho

    ORA, ORA, SENHORES. QUEM ACREDITA EM PESQUISA ELEITORAL NASCEU ONTEM.

  16. Mariangela Tirico Auricchio
    Mariangela Tirico Auricchio

    VAMOS RESPONDER ÀS PESQUISAS NA URNA. 22

  17. Roberto Fakir
    Roberto Fakir

    O Datafolha, o Ipec(Ibope), o Ipesp, a Quest, a XP, a FEBRABAN, consorcio de imprensa, etc. inibem outros institutos sérios que poderiam fazer pesquisas sérias. Mas sabem que o resultado não seria divulgado. Acontece isso com o Paraná Pesquisas e Futura. Se intimidam é até dão até resultados acima para Lula e abaixo para Bolsonaro por timidez. É um consórcio de empresas de pesquisas comandados pelo Datafolha. Se errarem, não tem problema porque o consórcio de pesquisas é o consórcio de imprensa são associados.

  18. Rodrigo Moreira Galindo Novaes
    Rodrigo Moreira Galindo Novaes

    excelente reportagem

  19. PAULO SÉRGIO BARCI
    PAULO SÉRGIO BARCI

    As pesquisas compradas seguem insistentemente a lei de Goebbels, que diz que uma mentira dita mil vezes acaba se tornando uma verdade e assim, levou o povo alemão a acreditar no nazismo e a Alemanha à desgraça total. Só que, na segunda guerra mundial não existiam Iphones e as redes sociais na Internet, que informaram a população sobre a realidade dos fatos. A verdade dos fatos é o Data Povo e o resto é construção de narrativas falsas e as verdadeiras Fake News.

  20. Edson Carlos de Almeida
    Edson Carlos de Almeida

    Datafoice e o tabloide do mesmo grupo, são tão verdadeiros quanto uma nota de três reais.

  21. Santilho
    Santilho

    VOTO IMPRESSO. Ora, ora, senhores. O que o TSE está fazendo para atender aos cidadãos acerca da lisura das eleições e do voto impresso?

  22. Santilho
    Santilho

    AS PESQUISAS ELEITORAIS E AS URNAS ELETRÔNICAS DO SISTEMA ELEITORAL DO TSE. Nenhum desses instrumentos merece confiança, credibilidade. Todos são fraudulentos, enganadores. E se utilizam de processos de lavagem cerebral para induzir o cidadão comum acerca de uma realidade inexistente. O importante em tudo isso é não esquecer que o PT e LULADRAO roubaram, fraudaram e corromperam as instituições brasileiras. Com o auxilio de ministros do STF e do Judiciário brasileiro.

  23. João Amaral Alves
    João Amaral Alves

    Essas pesquisas encomendadas não enganam mais ninguém.
    22 neles.

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