A Edição 1 da Revista Oeste tratava da desafiadora retomada da atividade econômica já no princípio da pandemia de covid-19. O texto sustentava que não era preciso escolher entre saúde ou economia. A solução estava num plano que cuidasse simultaneamente do binômio, preservando vidas, mas também empregos e negócios.
De lá para cá, foram publicadas 99 edições. Ao contrário da imprensa tradicional, concentrada no lado negativo dos números e das coisas, Oeste optou por mostrar os fatos como os fatos são — e por colocar em pauta qualquer assunto considerado tabu pela maior parte dos veículos de comunicação: a roubalheira do Covidão, a ineficiência do lockdown, os efeitos da cloroquina e da CoronaVac e a situação da educação de crianças e jovens foram alguns dos assuntos abordados. O passar dos meses mostrou que nossa voz solitária quase sempre acertou.
Para comemorar a centésima edição, reunimos reportagens que marcaram a história da Revista Oeste e jogaram luz sobre temas muitas vezes relegados à escuridão.
• Ascensão de Arthur Lira
Arthur Lira ainda era um ilustre desconhecido do grande público quando a Revista Oeste revelou quem era o deputado alagoano que trilhava o caminho para substituir Rodrigo Maia na presidência da Câmara dos Deputados.
• Os tabus da pandemia
Enquanto o mundo se curvava diante das arbitrariedades de governantes autoritários amparados por uma “ciência” que não permitia contestações, a Revista Oeste promoveu o debate científico aberto. Abordou “assuntos proibidos” e apresentou ao leitor reportagens que discutiam as incertezas em torno da pandemia.
• O circo da CPI e a farsa do golpe
A imagem que ilustra a reportagem de capa da Edição 61 da Revista Oeste resume o que foi a arena montada em Brasília, capitaneada pelo trio de senadores Omar Aziz (PSD), Renan Calheiros (MDB) e Randolfe Rodrigues (Rede). Depois de seis meses, a CPI da Covid terminou sem conseguir elaborar sequer uma denúncia consistente de desvio dos cofres públicos.
• Os presos políticos no Brasil e os abusos do STF
O Brasil mostrou que presos políticos não são exclusividade de ditaduras escancaradas. A Revista Oeste denunciou o ataque ao Estado de Direito pelo STF, que mandou prender políticos, jornalistas e até um caminhoneiro acusado de “atentar contra a democracia”.
• O país do agronegócio e da preservação ambiental
Embora seja acusado dentro e fora do país de destruir o meio ambiente, o Brasil é campeão em conservação ambiental. Mais de 65% do território nacional é composto de áreas preservadas, sendo que mais de 25% delas estão dentro de imóveis rurais. Na média, o produtor brasileiro precisa manter a mata nativa em 50% da propriedade. Na Amazônia, são 80%. “É como se você tivesse um carro, mas só pudesse usar o banco do motorista”, comparou Michel Muniz, assessor do projeto Farmun, que estimula pesquisas científicas ligadas ao agronegócio em escolas de Mato Grosso, na Edição 99 de Oeste.
• O gigantismo do Estado
A diminuição do tamanho do Estado brasileiro é uma das principais bandeiras de Oeste. Ao longo dessas 100 edições, diversas capas mostraram as consequências de um governo inchado, bancado com o dinheiro dos pagadores de impostos. Na Edição 65, foi feito um raio-x dos abonos, benefícios e gratificações que turbinam os salários dos servidores de 46 estatais brasileiras.
• A defesa incondicional da liberdade
“A cultura do cancelamento é a principal arma dos intolerantes”, observou a reportagem de capa da Edição 80 de Oeste. “É mais cômodo deletar o cidadão de uma vez do que promover o debate e o intercâmbio de ideias. No entanto, um país precisa de pessoas que desafiem a lógica do senso comum.” Nos últimos anos, esse método de banimento se espraiou pelas redes sociais, pela imprensa, pelas universidades e pelas artes, criando um ambiente em que é perigoso discordar de ideias.
Parabéns a todos nós!! Sigamos firmes e fortes nesse árduo caminho de perseguição a VERDADE dos fatos!
Parabéns. Continuem assim nesta eficiente e incansável busca pela Justiça, pelas Verdades, Democracia e Liberdade.