Nenhum dos 36 leitos de UTI da rede pública está ocupado por pacientes contaminados pelo vírus chinês
Um mês depois da reabertura, quando shoppings, bares, restaurantes e salões de beleza puderam voltar a funcionar, Sete Lagoas (MG) continua a registrar um número baixo de infectados pelo coronavírus. Nesta terça-feira 9, eram 45. Destes, 33 estavam curados e apenas um permanecia internado — em leito comum. Nenhuma das 36 UTIs da rede pública estava ocupada por pacientes contaminados pelo vírus chinês e o único óbito foi um morador que contraiu a covid-19, foi tratado e faleceu no Tocantins.
A cidade é mais uma prova de que a redução das restrições não aumenta de forma significativa o número de infectados e mortos pela doença. Com 230 mil habitantes, o município, localizado a 70 quilômetros de Belo Horizonte, apostou na testagem da população e na criação de comitês municipais para o enfrentamento do coronavírus. São eles que decidem o que deve ser feito.
“O primeiro é formado por médicos, infectologistas e profissionais da saúde”, explicou o prefeito Duílio de Castro (Patriotas), em entrevista a Oeste. “Eles avaliam não só os dados que temos mas também as informações sobre o que está dando certo ou não no Brasil e no mundo. O segundo é o Comitê de Gestão de Crise, composto de nove autoridades, incluindo a mim.” Todos os membros do conselho têm direito a voto e sua decisão é soberana.
Mesmo fazendo parte do órgão, o MP não aceitou o excesso de democracia e entrou com uma ação para que Sete Lagoas fosse enquadrada no programa Minas Consciente. Embora tenha vencido em primeira instância, o município perdeu a segunda batalha e o MP estabeleceu uma multa de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento.
Seguindo o mesmo padrão dos governos de São Paulo e Rio de Janeiro, o Minas Consciente também usa cores para classificar em que estágio está cada região do Estado. Sete Lagoas está na “faixa amarela”, o que não permitia o funcionamento da maior parte dos estabelecimentos. Tudo voltou a fechar por cinco dias, até as regras do programa serem flexibilizadas pelo próprio governo.
Uma parceria da prefeitura com duas universidades possibilitou a instalação de um laboratório próprio com capacidade para aplicar mais de 200 testes por dia, que têm os resultados liberados em 24 horas. Na segunda-feira 8, as aulas da rede municipal de ensino, paralisadas desde 13 de março, voltaram a funcionar de modo remoto.
Como ressalta o jornalista Augusto Nunes, colunista de Oeste, o combate à pandemia em Sete Lagoas “frustra os jornalistas de velório”.
Muito cedo para elogiar, pois pela forma desse vírus, não tem uma previsão lógica de quando o pico é interessante, caso seja nos próximos meses, a população da Cidade estará em colapso, pois o sistema de saúde é péssimo e sem capacidade.
Deve trabalhar na Globo…
Moro em Sete Lagoas. A cidade voltou a quase normalidade. Só não funcionam clubes, academias, restaurantes a quilo, eventos e escolas. O restante esta funcionando com os devidos cuidados (mascaras, alcool gel, distanciamento etc).
Jornalismo criminoso, no Mato Grosso que vocês elogiaram está começando a ter mortes por falta de UTI. O estado está chegando perto do caos. Minas Gerais está começando a explodir e esta cidade daqui a duas semanas estará lotando UTI s que não tem.
E prá variar, o MP se imiscuindo em tudo, querendo governar.
Isso tem sido uma constante em vários municípios. O prefeito tenta reabrir e o MP “manda” fechar.
Ao que me recorde, os doutos promotores não foram eleitos, tampouco são médicos ou cientistas…
Afinal o baita salário deles sempre estará garantido, mesmo que todos estejam à míngua…
Triste país, sob a tirania do judiciario.
Que saga é está do.ministeriopublico em ter que complicado que está dando certo? Se estava funcionando por que ter que se enquadrar em outro projeto? Espero que não tenha sido o ego inflado. Mas vamos pra frente
Exemplo teria que ser seguido por todos os estados, mas a barreira da corrupção e incompetência não deixa avançar só lamento o retrocesso que esses oportunistas enfiam seus municípios e estados.