Em comentário para o programa Oeste Sem Filtro, o jornalista Alexandre Garcia avalia a alta do desemprego no Brasil.
“O número de geração de empregos é 26% menor, em relação ao mesmo semestre do ano passado”, constatou o jornalista. “Em junho, pior ainda: a queda é de 45%. A progressão está afundando cada vez mais.”
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Entenda o contexto do comentário de Alexandre Garcia
Nesta sexta-feira, 28, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Os números mostram que a taxa de desemprego no país foi de 8% no trimestre que se encerrou em junho. São 8,6 milhões de desempregados.
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre janeiro e março, o período traz redução de 0,8 ponto porcentual (8,8%) na taxa de desemprego. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 9,3%.
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A pesquisa mostra que a população ocupada (98,9 milhões) cresceu 1,1% ante o trimestre anterior e aumentou 0,7% frente ao mesmo trimestre de 2022.
O nível da ocupação, que é o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi de 56,6%, com alta de 0,5 pontos no trimestre e estabilidade no ano.
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A população fora da força de trabalho (67,1 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e cresceu 3,6% (mais 2,3 milhões) ante o mesmo trimestre de 2022.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, sem incluir os trabalhadores domésticos, foi de 36,8 milhões, ou seja, estável perante o trimestre anterior e com alta 2,8% na comparação anual.
Veja o resumo da pesquisa:
- Taxa de desocupação: 8%;
- População desocupada: 8,6 milhões de pessoas;
- População ocupada: 98,9 milhões;
- População fora da força de trabalho: 67,1 milhões;
- População desalentada: 3,7 milhões;
- Empregados com carteira assinada: 36,8 milhões;
- Empregados sem carteira assinada: 13,1 milhões;
- Trabalhadores por conta própria: 25,2 milhões;
- Trabalhadores domésticos: 5,8 milhões;
- Trabalhadores informais: 38,7 milhões;
- Taxa de informalidade: 39,2%.
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O desgoverno agiu rápido para reverter os números do desemprego atual: trocou o presidente do IBGE.