O relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da prisão em segunda instância, deputado Fábio Trad (PSD-MS), retirou nesta quarta-feira, 8, seu parecer de discussão na comissão especial da Câmara que analisa o texto.
Com isso, uma estratégia deflagrada por partidos como PT, PSB e algumas legendas do centrão deu resultado. As siglas decidiram trocar seus membros na comissão que eram favoráveis à proposta por parlamentares contrários ao projeto.
Segundo o relator, não houve outra alternativa a não ser retirar a PEC de votação na comissão. Trad alegou que houve “uma mudança brusca e repentina” e que agiu para evitar que seu parecer “fosse para o matadouro”.
“Eu retiro meu relatório e solicito que a votação seja adiada para outra oportunidade”, afirmou Trad, durante a reunião da comissão nesta manhã. “Em outro momento, reavaliaremos as condições políticas para que meu relatório não vá de forma abnegada e mansa para o matadouro.”
O presidente da comissão especial, Aliel Machado (PSB-PR), afirmou que o parecer do relator sobre a PEC não será mais discutido.
“Por questão regimental, quando o relator pede a retirada de seu relatório, perde-se o objeto. Não haverá a discussão do parecer por não existir mais o parecer”, disse Machado.
Os obstáculos da PEC
Há mais de um ano travada na Câmara, a votação do relatório estava marcada inicialmente para a última semana de novembro, mas foi adiada a pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
A PEC prevê que a Constituição seja alterada para permitir a execução imediata da pena depois da condenação em segunda instância. Atualmente, é possível estender os pedidos de recurso até o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF), o que pode retardar em anos o trânsito em julgado da ação — quando não cabe mais recurso nenhum.
A PEC, apresentada pelo deputado Alex Manente (Cidadania-SP), foi aprovada em novembro de 2019 na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara, mas de lá para cá aguarda tramitação na comissão especial.
O PT? Segunda instância? nem pensar!!!!! kkkkk
Isso é manobra para salvar a “pele” de Deputados e Senadores que “devem à Justiça”. O Brasil sempre foi, é e continuará sendo o PAÍS DA IMPUNIDADE!! Uma vergonhosa República das Bananas!! É revoltante.
Os Malacas fazendo de Tudo que a impunidade Precaleça. Só faxinando o Congresso e o Senado. Para um Dia sejamos um Pais Descente. O Diacho que uma Parte da nossa População, votar em Malacas .
Estes serviçais lambe botas dos togados tem que serem extirpados da vida pública em 2022.
Lembrar-nos-emos destas siglas em 2022
É uma pouca vergonha e a safadeza é supra partidária.
Os nossos congressistas são uma vergonha para a nação.