A equipe técnica de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trabalha com uma lista de prioridades na área ambiental, a fim de “estancar” os efeitos das políticas adotadas recentemente pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Um dos objetivos é suspender parte das regras de multas ambientais, para evitar a prescrição de milhares de infrações cometidas em todo o país.
Além disso, o PT quer suspender o efeito de decretos e portarias emitidos tanto pelos ex-ministros do Meio Ambiente Ricardo Salles e Joaquim Leite quanto pelo presidente do Ibama, Eduardo Bim.
A equipe também quer revisar o programa Adote um Parque, lançado por Salles, como forma de retirar unidades de conservação ambiental das mãos do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade. A intenção é repassá-las para a iniciativa privada.
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O grupo ambiental também tem se dedicado a relatórios ambientais enviados pelo Tribunal de Contas da União e que avaliam problemas graves do setor, como o suposto desmonte da estrutura de comando do Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Outro objetivo da equipe de transição é o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão responsável pela gestão das florestas públicas federais e que deixou de ser subordinado ao Ministério do Meio Ambiente. Ele foi repassado para o Ministério da Agricultura.
O PT quer que o SFB volte para o Meio Ambiente. A equipe da Agricultura concorda em renunciar ao órgão, mas quer, em troca, que o Cadastro Ambiental Rural, principal banco de dados fundiário do país, permaneça sob o Ministério da Agricultura.
Boa idéia. Vamos aproveitar e estender isto para os crimes de corrupção. Inclusive valendo retroativamente.
A personalidade egocêntrica e megalomaníaca do Sr Lula da Silva explica seu cabotinismo, sempre buscando exaltar as qualidades ou feitos duvidosos/inexistentes da gestão petista. A tentativa de desconstruir a política ambiental de Bolsonaro quer dar a impressão que nos governos Lula e Dilma o aparato estatal era eficientíssimo no combate às queimadas, por exemplo, ignorando também as altas taxas de desmatamento. A ironia será apostar na suspensão da prescrição das multas, justamente o instituto jurídico que fulminou o reinício dos seus processos criminais no DF, após o STF fazer mágica e anular suas condenações na Lava Jato.
Realmente não pensam no Brasil. Só em massacrar o antecessor e todas as boas obras. Tem que sobrar mais de 200 bi. Eles precisam de mais de 1 tri para satisfazer todos os egos e compadrios….