Marcos Montes, ministro da Agricultura, concluiu nesta sexta-feira, 13, a viagem em busca de fertilizantes que passou por Jordânia, Egito e Marrocos. Os três países são, respectivamente, importantes fornecedores dos insumos à base de potássio, nitrogênio e fosfato.
A comitiva brasileira também contou com a participação de Celso Moretti, presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, possibilitando que fossem fechadas parcerias para pesquisa com a instituição.
Acordos por fertilizantes
O primeiro desembarque ocorreu na Jordânia, no sábado 7, onde a delegação do Brasil participou de uma reunião com o Maen Nsour, CEO da Arab Potash Company. Em 2022, a empresa jordaniana deve fornecer cerca de 320 mil toneladas para o agro brasileiro, o que representa em torno de 1% da demanda nacional por importações do item em 2021. Nsour revelou que a companhia pretende abrir um escritório de negócios no Brasil.
No segundo destino, o Egito, as reuniões foram com autoridades locais como Moustafa El Sayeed, vice-ministro da Agricultura, e Aly Al Moselhy, ministro do Abastecimento, além de representantes da egípcia Agriculture Research Center. As parcerias firmadas também envolvem o comércio de alimentos e o intercâmbio científico.
Ao longo de 2021, cerca de 15% de todos os fertilizantes à base de fosfato importados pelo Brasil vieram do Egito, conforme informações do governo federal. No mesmo período, o agronegócio brasileiro forneceu 4,6 milhões de toneladas em produtos do agronegócio para os egípcios — o que corresponde a praticamente 40 quilos por habitante, sendo que quase 100% foram de alimentos.
Por fim, Montes e Moretti estiveram no Marrocos, na quinta-feira 12. Eles participaram de audiências com Mostafa Terrab, CEO da Office Chérifien des Phosphates, e representantes da Universidade Politécnica Mohammed VI. A companhia, que é a maior fornecedora de fertilizantes de fosfato para o Brasil, revelou que pretende instalar uma fábrica em território brasileiro.
Balanço de Montes
Por meio do Twitter, Montes disse que volta ao Brasil com “boas notícias e confiante” de que os encontros trarão resultados que “contribuirão fortemente” com o agronegócio nacional.
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Daqui a pouco o saltiante e outros esquerdistas entram no stf contra a produção de fertilizantes em território nacional.
Pela quantidade que o Brasil utiliza, cabe no Brasil fábricas da Rússia, Canadá, Bielo Rússia; esses são os maiores exportadores e produtores. Há outros países interessados: Marrocos, Egito e etc.
Outra coisa que falta muito são refinarias de petróleo.
Falta tmbém fábricas de painéis solares.