Eficácia do material coletado de animais inoculados com Sars-CoV-2 foi de 50 a cem vezes mais potente que de humanos convalescentes
Pesquisa que uniu a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Instituto Vital Brasil (IVB) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) conseguiu chegar a um soro para possível tratamento da covid-19 a partir do plasma de cavalos.
Os animais foram inoculados com o vírus Sars-CoV-2, que causa a covid-19 e passaram a produzir anticorpos para combater a doença.
“Os animais nos deram uma resposta impressionante de produção de anticorpos. Inoculamos em cinco e agora estamos expandindo para mais cavalos”, conta o coordenador do projeto, Jerson Lima Silva, do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ.
De acordo com a pesquisa, cada cavalo produziu entre 50 e cem vezes mais anticorpos que um ser humano convalescente da doença.
Com isso, foi possível colher plasma para produzir o soro que deverá ser aplicado em pacientes numa segunda fase da pesquisa.
A soroterapia já é utilizada como tratamento em humanos em casos como picadas de cobras, por exemplo.
No tratamento do coronavírus, poderá servir como uma terapia adjacente à vacina para ajudar a salvar vidas.
Gostaria que vcs fizessem uma reportagem na prefeitura de Itajaí sobre tratamento precoce com Ivermectina. Também em Curitiba com o Prefeito Rafael Greca que se recusa adotar esse tratamento e o índice de mortalidade está aumentando