Após quatro meses de atendimento a pacientes com covid-19, estrutura será desmontada por falta de demanda
Amanhã, quinta-feira 20, depois de quatro meses em funcionamento, o hospital de campanha da Lagoa-Barra, construído na zona sul do Rio de Janeiro para atender pacientes com covid-19, será desativado por falta de demanda. A informação foi confirmada pela Rede D’Or, que arcou com R$ 40 milhões dos R$ 60 milhões investidos pela iniciativa privada para construir o hospital.
Desde 25 de abril, o local atendeu 742 pacientes, somando esforços à resposta do Sistema Único de Saúde (SUS) no combate à pandemia.
O hospital contou com mais de mil funcionários e foi construído em 19 dias, em parte do terreno do 23º Batalhão de Polícia Militar.
A unidade dispunha de 200 leitos, dos quais 100 de enfermaria e 100 de unidade de terapia intensiva. Segundo a Rede D’Or, equipamentos utilizados devem ser doados a hospitais universitários do Rio de Janeiro.
Dados de ontem da Secretaria Municipal de Saúde do Rio mostram que a ocupação de leitos de UTI para covid-19 no SUS na capital fluminense, que superou 90% no auge da pandemia, atualmente está em 62%.