No dia 6 de fevereiro de 2020, às 15h58 (2h54 da manhã do dia 7, em Wuhan, China), morreu o Dr. Li Wenliang. Vítima da covid-19, ele foi um dos primeiros médicos a alertar o mundo sobre o SARS-CoV-2: o novo coronavírus. Hoje, passado um ano de sua morte, uma chuva de emojis e velas virtuais apareceram em sua conta, ainda ativa, no Weibo — rede social similar ao Twitter autorizada pelo governo ditatorial da China.
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No dia 30 de dezembro de 2019, Li fez um relatório a colegas de profissão sobre sete pacientes internados em Hubei (capital de Wuhan) com sintomas semelhantes à Síndrome Respiratória Aguda Grave que matou mais de 700 pessoas no início dos anos 2000. Quatro dias depois, a ditadura chinesa tentou desacreditá-lo — agentes do Escritório de Segurança Pública o obrigaram a assinar um documento com a acusação de “divulgar informações falsas” que “causaram distúrbios graves à ordem social”.
“Nós o alertamos solenemente: se você continuar sendo teimoso, com essa impertinência, e mantiver sua atividade ilegal, será levado à Justiça. Está entendido?”, seguido de uma declaração à mão feito por Li: “Sim, entendi”.
Regime tirano está ditadura chinesa
Nunca, em tempo algum uma Democracia espalhou epidemia pelo Mundo