Pfizer: governo estuda obter 70 milhões de doses da vacina

O Ministério da Saúde informou que as tratativas com o laboratório "avançaram"

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Foto: Saulo Ângelo/Estadão Conteúdo | Foto: Saulo Ângelo/Estadão Conteúdo

O Ministério da Saúde informou que as tratativas com o laboratório avançaram

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O presidente Jair Bolsonaro assegurou que qualquer vacina que receber o aval da Anvisa será ofertada, gratuitamente, a todos os brasileiros | Foto: Saulo Ângelo/Estadão Conteúdo

O governo informou que assinará nesta semana a intenção de compra de 70 milhões de doses da vacina experimental contra a covid-19 desenvolvida pelo laboratório Pfizer. De acordo com a nota publicada pelo Ministério da Saúde, as negociações avançaram e o imunizante será disponibilizado em 2021. Contudo, o dia e o mês ainda não foram oficialmente anunciados. “O governo brasileiro e a Pfizer avançam nas tratativas na intenção de compra de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer e Biontech contra a covid-19, a ser fornecida em 2021. Os termos já estão bem avançados e devem ser finalizados ainda no início desta semana com a assinatura do memorando de intenção”, garantiu a pasta, na tarde da segunda-feira 7.

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Ontem, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que qualquer vacina que receber o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) será ofertada, gratuitamente, a todos os brasileiros. “Havendo certificação da Anvisa (orientações científicas e preceitos legais), o governo ofertará a vacina a todos, gratuita e não obrigatória”, anunciou Bolsonaro, nas redes sociais. Em novembro, a conclusão dos testes da fase três do produto da Pfizer mostrou que a eficácia alcançada foi de 95% na prevenção à doença. Além disso, não houve efeitos colaterais graves. Os dados ainda não foram publicados em revista científica. Atualmente, o governo já fechou negócio para adquirir a vacina da Universidade de Oxford.

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6 comentários Ver comentários

  1. O MS dormiu no ponto e não percebeu que a maioria da população quer a vacina logo. Agora vai correr atrás do prejuízo mas o problema só vai aumentar, que é o caso da falta de seringas. Falta de planejamento e atitude.

  2. Interessante: a Pfizer havia declarado publicamente que o Governo Federal não respondeu a mais de cinco Ofícios a ele enviado. O Governo Federal havia dito que a logística desta vacina seria complexa devido à necessidade de armazenamento à baixíssimas temperaturas e chegou a relatar que os postos do SUS não possuíam essa capacidade. De repente – e não por coincidência- tudo mudou assim que São Paulo anunciou a vacinação . Também de repente o Governo da Bahia lança licitação para comprar os equipamentos necessários para dar suporte à logística desta vacina e aí em seguida o Governo Federal já manda recursos para os Estados que precisarem adaptar suas formas de armazenamento. Desculpem-me mas, não foi uma ação do Governo: foi uma reação, como sempre neste caso. Agora- e só agora- o Governo Federal lança o Edital para compra de seringas e agulhas e a indústria já avisou que precisará de 60 a 90 dias após o termino do processo licitatório- que é demorado- para entrega. Sejamos honestos. A gente torce pelo Governo ,mas está cada vez mais difícil sustentar essa torcida com argumentos verossímeis.

    1. O Governador de São Paulo apresentou plano e marcou data para aplicar uma vacina ainda inexistente, pelo menos o MS tem os pés no chão…

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