O presidente Jair Bolsonaro (PL) já tem o apoio de nove dos 15 governadores eleitos no primeiro turno, no domingo 2. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem quatro governadores eleitos a seu lado. O petista conseguiu 48% dos votos no primeiro turno, ante 43% de Bolsonaro.
No Rio de Janeiro, o governador reeleito, Cláudio Castro, é do partido de Bolsonaro. No Paraná, o PL tinha aliança com a coligação que reelegeu Ratinho Jr. (PSD). O mesmo ocorreu no Tocantins, onde Wanderlei Barbosa (Republicanos) foi eleito governador; no Amapá, em que Clécio (SD) foi eleito governador; em Roraima, cujo governador eleito foi Antônio Denarium (PP); e em Mato Grosso, que reelegeu Mauro Mendes (União Brasil).
“Meu apoio sempre foi e será ao presidente Bolsonaro. Tenho gratidão por tudo que ele fez pelo nosso Estado e continuarei fazendo campanha para ele aqui no Acre”, expôs o governador eleito, Gladson Cameli (PP), cuja coligação também tinha a participação do PL.
No Distrito Federal, o govenador reeleito Ibaneis Rocha (MDB) deverá apoiar Bolsonaro. No primeiro turno, mesmo coligado com o PL, Ibaneis não fez campanha para a reeleição do presidente porque seu partido lançou Simone Tebet à Presidência.
O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), declarou voto em Bolsonaro. Seu partido, no entanto, liberou os filiados a fazerem campanha para qualquer dos presidenciáveis.
O décimo apoio poderia vir de Goiás, onde o governador reeleito, Ronaldo Caiado (União Brasil), poderá apoiar Bolsonaro. No primeiro turno, seu partido apoiava Soraya Thronicke. Caiado tem dito que a decisão será tomada em conjunto com o partido. O senador eleito por Goiás, Wilder Morais (PL), disse, em entrevista coletiva na segunda-feira 3, que telefonou a Caiado para a busca de uma “uma convergência” no segundo turno.
Lula tem apoios em quatro Estados
Lula, por sua vez, tem o apoio certo dos três governadores petistas eleitos no Nordeste: Elmano de Freitas, no Ceará; Rafael Fonteles, no Piauí; e Fátima Bezerra, reeleita no Rio Grande do Norte. Além deles, terá o apoio do governador reeleito do Maranhão, Carlos Brandão (PSB).
O PT também espera contar com o apoio de Helder Barbalho (MDB), reeleito com 70% dos votos no Pará. Em entrevista coletiva, Barbalho disse que espera a definição do partido. Durante a campanha, participou de eventos com Lula, mas até agora evitou declarações diretas de apoio.
As alianças com governadores que disputam o segundo turno
Entre os 12 Estados onde haverá segundo turno, o partido de Bolsonaro tem candidatos disputando o governo do Rio Grande Sul (Onyx Lorenzoni), de Santa Catarina (Jorginho Mello), de Rondônia (Marcos Rogério) e do Espírito Santo (Manato). O PL também é aliado de Tarcísio de Freitas (Republicanos), que ficou à frente no primeiro turno em São Paulo, e do candidato a governador em Mato Grosso do Sul, Capitão Contar (PRTB).
Já o PT está no segundo turno com candidato próprio na Bahia (Jerônimo), Santa Catarina (Décio Lima), São Paulo (Fernando Haddad) e Sergipe (Rogério Carvalho). O partido aliado PSB tem candidatos no Espírito Santo (Renato Casagrande) e na Paraíba (João Azevedo).
É de estranhar, depois das políticas do Governo Federal, implementadas por ocasião da pandemia, que alguns governadores ainda apoiem o ladrão / lavador de dinheiro…
No placar dos apoios, Bolsonaro tá dando de goleada. A VIRADA É LOGO ALI!!
Segundo Turno é 22, sem pestanejar.