Segunda-feira — 7 de junho
A semana começou com a notícia de que o governador João Doria (PSDB-SP) passou alguns dias curtindo um hotel de luxo no Rio de Janeiro. Durante as coletivas de imprensa semanais, o chefe do Executivo estadual tem pedido para as pessoas só viajaram se necessário e evitarem aglomerações.
No mesmo dia, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump exigiu reparações financeiras do Partido Comunista da China (PCC) pela pandemia do novo coronavírus. Segundo o empresário, o governo asiático tem uma dívida com os países por ter escondido a covid-19 do mundo.
Terça-feira — 8 de junho
O presidente da França, Emmanuel Macron, foi agredido com um tapa no rosto durante viagem oficial ao sul da França, no vilarejo de Tain-l’Hermitage, na região de Drôme. Segundo a polícia local, duas pessoas foram presas.
Ainda na terça-feira, a Universidade de São Paulo caiu seis posições no ranking internacional da QS Quacquarelli Symonds, instituição de análise do ensino superior. A representante brasileira saiu da 115ª para a 121ª posição. De acordo com a pesquisa, o resultado foi puxado principalmente pela proporção entre docentes e alunos.
Quarta-feira — 9 de junho
O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a modernização do Mercosul, com a finalidade de relaxar as barreiras do bloco econômico. Para ele, não foi bom para o país ter entrado na união aduaneira porque engessou a economia por duas décadas.
No mesmo dia, noticiou-se que a Organização Mundial da Saúde gostaria que o governo brasileiro destinasse US$ 250 milhões, o equivalente a R$ 1,26 bilhão, para que a mobilização internacional pelo fim da pandemia do novo coronavírus seja fortalecida.
Quinta-feira — 10 de junho
Foi anunciada a diminuição das despesas com pessoal do governo federal em 2020, passando de R$ 286,4 bilhões em 2019 para R$ 285,3 bilhões. Trata-se da primeira redução de gastos desde 2009, início da série histórica apresentada no levantamento.
Ainda na quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal formou maioria para autorizar a realização da Copa América no Brasil. O principal campeonato de futebol entre seleções do continente, que inicialmente seria disputado na Argentina e na Colômbia, foi transferido para o Brasil.
Sexta-feira — 11 de junho
Noticiou-se que, a partir de 1° de janeiro de 2022, o Brasil ocupará um assento no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) — o país ficou 10 anos longe da cadeira. A Assembleia Geral do organismo decidiu que Albânia, Gabão, Gana e Emirados Árabes Unidos também figuram entre os escolhidos.
No mesmo dia, o Novo anunciou que o empresário João Amoêdo desistiu da disputa ao Palácio do Planalto nas eleições de 2022. O anúncio ocorreu nove dias após o partido anunciá-lo como pré-candidato. Em nota, a legenda afirmou que seguirá trabalhando na construção de uma “alternativa ao bolsopetismo para 2022”.
Sábado — 12 de junho
Milhares de motociclistas promoveram manifestação em apoio ao presidente da República, Jair Bolsonaro. O número de manifestantes ainda não foi confirmado pela Polícia Militar, embora toda a pista no sentido da Praça Campo de Bagatelle, da Avenida Olavo Fontoura, estivesse apinhada de pessoas. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, cerca de 12 mil motos participaram da manifestação.
Ainda no sábado, a agência americana reguladora de medicamentos (FDA, na sigla em inglês) autorizou o envio de 3 milhões de doses da vacina da Janssen para o Brasil. Os imunizantes da farmacêutica norte-americana devem chegar na terça-feira 15ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos.
Leia também: “Perdidos no Brasil”, artigo de Dagomir Marquezi publicado na Edição 64 da Revista Oeste