O Brasil garantiu ontem, sexta-feira, 22, mais 6,8 milhões de doses de vacinas para dar prosseguimento ao Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a covid-19. Além do lote da fórmula da AstraZeneca/Oxford que é fabricada no Instituto Serum, na Índia, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o pedido do Instituto Butantan para o uso emergencial de mais 4,8 milhões de doses da CoronaVac.
Dois milhões de doses do imunizante da Oxford chegaram ontem ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, de onde foram levados para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No caso da vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac, as unidades precisaram de avaliação à parte por terem sido envasadas e rotuladas no Brasil. A aprovação foi por unanimidade, com voto favorável dos cinco diretores da Anvisa.
Em meio a tantos tropeços, em clima de guerra e disputas de poder, como mostra a reportagem de capa da mais recente edição da Revista Oeste, foi dada a largada para a campanha de vacinação contra a covid-19 no Brasil.
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Espero que os políticos oportunistas deixem o Ministério da Saúde trabalhar em paz.