Na disputa pela reeleição ao Palácio do Planalto, o presidente da República e candidato pelo PL, Jair Bolsonaro, é o entrevistado deste sábado, 10, da série de reportagens Oeste Entrevista. A série com os presidenciáveis será publicada nos dias 3, 10 e 17 de setembro, na seguinte ordem: Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PL) e Simone Tebet (MDB). Todos os postulantes ao cargo receberam as mesmas perguntas.
O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu o pedido de entrevista de Oeste, e as perguntas foram encaminhadas à sua assessoria. A equipe do petista, contudo, recusou a participação. As candidaturas de Soraya Thronicke (União) e de Luiz Felipe D’Ávila (Novo) serão abordadas em reportagens de Oeste, a serem publicadas nos dias 18 e 25 de setembro, respectivamente.
Veja, a seguir, os principais trechos da entrevista de Jair Bolsonaro.
De acordo com o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), quase 40% dos alunos que ingressaram no ensino superior em 2018 não dominam conhecimentos básicos de leitura nem de escrita. Como melhorar o ensino no país e vencer as carências que se aprofundaram durante a pandemia?
É fundamental, em um mundo que cresce de forma extremamente rápida e exige profissionais cada vez mais capacitados, manter e fortalecer a educação como um vértice importante no Plano de Governo. Incentivar o ensino profissionalizante para vencer os gargalos existentes e os que estão por vir, notadamente na área de tecnologia e correlatas, propiciará ao jovem a qualificação e a capacitação. Dando continuidade aos compromissos de governo 2019-2022, serão priorizados os investimentos e as ferramentas educacionais voltadas para a educação básica com a finalidade de propiciar acesso universal às crianças e aos jovens com conteúdo educacional adequado aos desafios que eles enfrentarão no futuro próximo. É preciso avançar no aprimoramento da gestão e da governança da rede pública de educação, nos mecanismos de cooperação federativa e no regime de colaboração entre os sistemas de ensino, com orientação para o fortalecimento do Sistema Nacional de Educação. Deverá ser dada continuidade a um conjunto de ações no sentido de melhorar a posição brasileira nos diversos rankings, como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) É importante dar continuidade à recuperação do ensino das crianças e jovens prejudicados com o fechamento das escolas durante a pandemia e reduzir a evasão escolar.
Os baixos salários e a desvalorização da carreira de professor estão entre os grandes problemas da educação no país. Como solucionar essa questão?
Tenho trabalhado muito para organizar melhor os sistemas de ensino. Deve-se focar na eficiência e na qualidade dos gastos públicos, para melhorar sua efetividade na prestação de serviços ao cidadão nas diversas áreas, como é o caso da Educação. Assim como para outras carreiras de servidores, com a manutenção da responsabilidade fiscal, com o aumento da efetividade dos gastos públicos e com as reformas estruturantes, em especial a administrativa, o Plano de Governo priorizou continuar valorizando o servidor, incluindo os profissionais de educação, com destaque para os professores, aumentando o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Como exemplo dessas ações, destaca-se o reajuste de 33,23 % sobre o piso salarial concedido aos professores da rede pública de educação básica em fevereiro de 2022. Além do reajuste, foram lançados dois editais com a oferta de 168 mil vagas em cursos de graduação e pós-graduação para formação de professores. Não se trata de reduzir os gastos públicos em outras áreas, mas de aumentar a eficiência na sua aplicação, focalizando os esforços do Estado brasileiro naquilo que é mais importante.
Outra carência educacional é a demanda por vagas no ensino infantil. De acordo com o IBGE, 75,6% das crianças mais pobres estão fora das creches no Brasil. Como pretende resolver esse problema?
Como destacado no Plano de Governo, deve-se focar na eficiência e na qualidade dos gastos públicos, para melhorar sua efetividade na prestação de serviços ao cidadão nas diversas áreas, como é o caso da educação básica. Dentre essas ações estão o fortalecimento e a ampliação dos investimentos em creches, baseados em mapeamento adequado das demandas, a priorização, orientação e estabelecimento de projetos com os municípios e a melhoria da eficiência dos investimentos públicos dessa área. É necessário dar continuidade e consolidar ações complementares importantes, dentre elas, a construção de novas creches e a manutenção das existentes. Também, ampliar o número das creches com funcionamento no contraturno escolar (em tempo integral).
O senhor é favorável à privatização de empresas estatais? O que deve ser feito com a Petrobrás?
Tirar o Estado dos ombros das empresas e do cidadão, liberando-o para que possa ser mais eficiente naquilo que é sua vocação, é uma das premissas do nosso governo, que será mantida no próximo mandato. Dentre as inúmeras medidas a serem adotadas com essa finalidade, a desestatização ou a privatização e as concessões para o meio privado são fundamentais, assim como outras parcerias públicas de investimentos. O setor privado como parceiro e como investidor tem a capacidade de destinar recursos de forma mais rápida do que seria feito pelo governo sozinho (e sem necessidade de aumentar a tributação para cobrir investimentos), melhorando os serviços para a população de maneira mais ágil, como podemos ver em diversas obras de infraestrutura, a exemplo dos aeroportos. Privatizar e conceder gera mais capacidade de investimento sem precisar aumentar impostos.
A privatização de empresas públicas não é algo trivial e demora anos, além de cada caso merecer uma abordagem técnica diferenciada. A desestatização da Eletrobras é um bom exemplo de que é possível e de que os resultados positivos são praticamente imediatos.
O governo em curso realizou uma série de leilões em diversas áreas, como infraestrutura aeroportuária, deixando com a iniciativa privada a responsabilidade por administrar de forma eficiente diversas estruturas que liberam o governo federal para focar em questões de políticas públicas abrangentes, que beneficiem o maior número de cidadãos. São importantes as ações de desburocratização, de simplificação, de privatizações e de concessões da prestação de serviços públicos, assim como parcerias público-privadas. Especificamente sobre a Petrobras, é preciso se discutir qual é o modelo que gera mais benefício para o cidadão brasileiro. A empresa já possui uma boa parte de investidores privados. Aumentar a parcela desses investidores pode permitir que a empresa invista de forma mais rápida para produzir mais petróleo para o país. Necessário que este aumento da participação privada esteja acompanhado de mudanças regulatórias que façam a empresa atuar num ambiente ainda mais competitivo, gerando preços mais baixos e maior qualidade para a população.
Que reforma o senhor acha mais importante? Como pretende conseguir a aprovação no Congresso?
Na essência, se formos reeleitos — e acredito que seremos —, continuaremos a implementar as mudanças e as reformas estruturantes, como a administrativa e a tributária, para melhorar a eficiência dos gastos públicos; reformas estruturantes de longo prazo, a fim de manter o país viável. Dessa forma, revendo gastos, desvinculando, desobrigando e desindexando as despesas, aumentar a eficiência do uso do dinheiro público para atender às reais necessidades da população brasileira, garantindo a renda básica, a educação, a saúde e a segurança. Entre outras ações, o governo continuará e fortalecerá o aprimoramento do sistema previdenciário, com o objetivo de garantir a sustentabilidade financeira e a justiça social; além do sistema tributário brasileiro, com a meta de simplificar a arrecadação, aumentar a progressividade e torná-lo concorrencialmente neutro; e prosseguir com o reordenamento do papel estatal na economia, por meio de desestatizações e desinvestimentos de empresas estatais. O governo Bolsonaro priorizará a modernização dos processos de governança da condução da política econômica, alinhando o país às melhores práticas internacionais.
É essencial a entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e na The European Free Trade Area (EFTA), dentre outros.
A inserção do Brasil nesses organismos internacionais significa não apenas a celebração de novas parcerias comerciais que promovam o desenvolvimento econômico, mas também a incorporação e a melhoria nacional de boas práticas consagradas para o setor público e para o processo produtivo. Um bom diálogo com o Congresso Nacional, com os setores produtivos e com os cidadãos em geral sobre os benefícios da implementação dessas reformas viabilizará a conscientização de todos sobre a sua importância, possibilitando a sua aprovação pelo Senado Federal, pela Câmara de Deputados e a sua sanção pelo governo federal.
O senhor pretende manter o teto de gastos?
A responsabilidade fiscal caminha de mãos dadas com o teto de gastos, devendo o gestor na esfera federal planejar despesas de acordo com a previsão de arrecadação, mantendo uma política fiscal responsável e sustentável em longo prazo, de modo a criar um ambiente seguro de atração de investimentos, controlando a inflação, promovendo a competitividade e a melhoria na oferta de bens e serviços, o aumento do poder aquisitivo, o desenvolvimento socioeconômico de todos os cidadãos e a redução das desigualdades regionais. O governo continuará com os esforços de garantir a estabilidade econômica e a sustentabilidade da trajetória da dívida pública através da consolidação do ajuste fiscal no médio e longo prazo que reduza a relação entre a dívida pública e o PIB. O governo continuará rigorosamente respeitando o regime de metas da inflação e a independência do Banco Central.
A manutenção do teto, a consolidação do ajuste fiscal e a revisão da rigidez do orçamento permitem que o governo não mais aumente a carga tributária, mas mantenha a estratégia de reduzir impostos.
O desenvolvimento socioeconômico com a redução de tributos e a competitividade, o incentivo ao empreendedorismo e geração de empregos criam um ciclo virtuoso que acaba aumentando a arrecadação e, com o aumento da eficiência no emprego dos recursos públicos e a focalização da participação do Estado em atividades essenciais e na assistência aos vulneráveis.
Quase 35 milhões de pessoas no Brasil vivem atualmente sem água tratada e cerca de 100 milhões não têm acesso à coleta de esgoto. De que modo e em quanto tempo o senhor pretende resolver esse problema?
Saneamento foi uma das prioridades do nosso governo e continuará sendo no próximo mandato. É uma área complexa, pois envolve serviços de distribuição de água tratada; coleta e tratamento de esgoto; limpeza urbana e manejo apropriado de resíduos sólidos (lixo); e drenagem de águas pluviais (chuva). Além disso, tem grande impacto na saúde pública e gastos decorrentes. Uma das ações realizadas do nosso governo foi a sanção do novo Marco Legal do Saneamento, uma política pública com uma estratégia revolucionária. Além dessas ações, o governo federal editou o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares), que prevê acabar com os lixões e aterros controlados nos próximos dois anos, política que prevê, inclusive, o reaproveitamento de 48% dos resíduos até 2040. Essas ações são fundamentais para preservar o meio ambiente e melhorar a qualidade do bem-estar da população, mitigando a pressão sobre o sistema de saúde. O governo prevê a ampliação dessa oferta de saneamento básico para a população, buscando metas ousadas que propiciem maior bem-estar, diminuição do índice de doenças provocadas pela falta desse importante serviço, como diarreia, e diminuição da pressão sobre o SUS, que propiciará que os recursos economizados possam ser direcionados para outras áreas importantes da saúde pública.
Como solucionar as carências na área da saúde? É necessária a criação de impostos destinados ao setor?
A saúde é muito importante e complexa, sendo direito fundamental de todos os cidadãos. A evolução tecnológica tem provocado um aumento dos custos e pode requerer maiores investimentos, que devem ser divididos entre a União, os Estados e os municípios. Deve-se focar na eficiência e na qualidade dos gastos públicos, para melhorar sua efetividade na prestação de serviços ao cidadão nas diversas áreas, como é o caso da Saúde. Dentre essas ações, está o fortalecimento da atenção primária de saúde em programas como o Saúde da Família e no incentivo à atividade física. A promoção da segurança alimentar e a da alimentação saudável também fazem parte dessas ações. Outra ação que está intrinsecamente ligada à saúde é a promoção e ampliação da oferta do saneamento básico. O governo federal não pretende tabelar os custos de insumos, equipamentos nem serviços. Ao focar e destinar mais recursos e aumentar a eficiência e a qualidade do emprego dos recursos públicos na gestão da saúde, não significa que irá necessariamente reduzir os gastos públicos em outras áreas, mas que aumentará a eficiência na sua aplicação.
O governo continuará buscando desonerar o contribuinte e a cadeia produtiva, com uma política de redução, simplificação e eliminação de tributos.
O Brasil investe em saúde apenas US$ 490 por habitante. A Argentina, por exemplo, investe quase US$ 700 por pessoa e o Chile, quase US$ 550. Os problemas do Brasil não são resolvidos por falta de dinheiro ou de gestão?
A problemática da saúde é extremamente complexa e é recorrente nas campanhas políticas em todas as partes do mundo e em todas as épocas. No Brasil, não é diferente e cresce de importância quando se levam em conta a imensidão territorial e os aspectos socioeconômicos diversos que caracterizam nossa nação. Sem saúde não há como uma população prosperar. O Sistema Único de Saúde (SUS) está entre os maiores programas de saúde pública do mundo. Dentre seus fatores críticos de sucesso, inclusive evidenciados durante o enfrentamento à pandemia de covid-19, está a gestão tripartite, quando União, Estados, Distrito Federal e municípios, segundo o previsto na Constituição Federal e na Lei nº 8080/1990, atuaram de forma coordenada e integrada, tanto na Rede de Vigilância em Saúde, como no Programa Nacional de Imunizações (PNI) e na Rede de Atenção à Saúde, com a regionalização e o sistema de regulação. Os investimentos na Saúde deixaram um grande legado em toda a sua estrutura (como capacitação de recursos humanos; aumento do número de leitos ativos de unidades de terapia intensiva (UTI); aumento e aperfeiçoamento da estrutura da saúde indígena; implementação do Programa Médicos pelo Brasil, gerenciado pela criada Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde – ADAPS –; e transferência tecnológica e produção nacional de vacina contra a covid-19 pela Fiocruz, que deverá ser mantida e ampliada. É importante destacar a necessidade de continuar adequando e fortalecendo os serviços de saúde para atendimento às demandas de procedimentos de média e alta complexidade (tratamentos e cirurgias) em virtude da pandemia de covid-19 e às novas demandas do envelhecimento populacional.
Qual a importância do agronegócio? Como pretende lidar com esse setor?
A atividade agropecuária, desde os grandes produtores, passando pelos médios e pequenos produtores até chegar à agricultura familiar, assim como a agroindústria, já se encontra em um estágio de amadurecimento reconhecido internacionalmente, sendo uma importante fonte geradora de emprego e renda, e aumento do bem-estar da população, garantindo a segurança alimentar de bilhões de pessoas.
O agronegócio se tornou fonte de exportação de alimentos para inúmeros países e foi um dos sustentáculos para a manutenção da economia forte durante a pandemia e para favorecer a balança comercial brasileira nas transações com outras nações.
Ainda há muito a se caminhar em um mundo onde a população aumenta e as necessidades de alimentos também. A evolução tecnológica tem permitido que se aumente a produtividade sem a necessidade de aumento das áreas produtivas, e continuem crescendo as safras sem causar desmatamento, sem danos ao meio ambiente e contribuindo para a sua preservação. É preciso que o Brasil alcance outro patamar no setor, agregando ainda mais valor à sua produção. Após a reeleição, devem ser estimuladas empresas de beneficiamento com alta eficiência (com uso de tecnologia de ponta), incluindo startups, cooperativas, pequenos, médios e grandes produtores, dentre outros que fazem parte da cadeia produtiva do agronegócio. A bioeconomia deve oferecer soluções sustentáveis dos mais variados sistemas de produção, a fim de substituir ao máximo recursos fósseis e não renováveis por energia limpa.
Vamos intensificar as ações de competitividade e transformação do agronegócio, por meio do desenvolvimento e da incorporação de novas tecnologias biológicas, digitais e portadoras de inovação, permitindo o crescimento vertical da agropecuária, com sustentabilidade econômica, social e ambiental.
Em consonância com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, o governo fortalecerá a promoção de sistemas sustentáveis de produção de alimentos e a implantação de práticas agrícolas que aumentem a produtividade e a produção, mantendo os ecossistemas e a capacidade de adaptação às mudanças do clima. Também terão especial atenção os Programas de Defesa Agropecuária, dos quais dependem tanto a saúde humana, a contínua expansão da produção agropecuária brasileira e o acesso competitivo aos mercados externos. No tocante à pesquisa serão formuladas estratégias para o investimento de recursos públicos em pesquisas de ponta. A tecnologia 5G e seus benefícios para o agronegócio, aliados às inovações tecnológicas e à malha de infraestrutura logística intermodal para escoamento das produções, assim como o Plano Nacional de Fertilizantes e o fortalecimento do Plano Safra seguirão. Concomitantemente, a emissão e a entrega de títulos de propriedade rural para a regularização fundiária de assentamentos e áreas públicas rurais da União reduzem drasticamente os conflitos fundiários e, com assistência técnica e abertura de linhas de crédito, fomentam o desenvolvimento socioeconômico, gerando a harmonia necessária no campo e na cadeia produtiva nesse setor.
O Brasil é o terceiro país com mais pessoas presas no mundo. Quais são seus planos para a questão penitenciária?
No Brasil, os Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo funcionam de forma harmônica e independente. Em consequência, temos leis efetivas e atuação transparente das instituições no devido processo legal, com direito à ampla defesa e ao contraditório. Dependendo da infração, qualquer pessoa que transgredir essas leis será sujeita à prisão e será submetida ao processo legal. As ações policiais têm sido intensificadas em quantidade, têm melhorado em efetividade, e a violência policial tem diminuído. Paralelamente, a quantidade de apreensões de armas ilegais e drogas tem crescido, e a taxa de homicídios tem diminuído e registrou o menor número da série histórica em 2021.
O governo também tem investido no enfrentamento à corrupção, ao feminicídio, ao homicídio e à violência contra vulneráveis.
Neste governo, de forma inédita, criou-se o Programa PraViver, de apoio às famílias de agentes de segurança pública e do sistema socioeducativo vítimas de violência, e entregará a política nacional de direitos das vítimas de crimes. Se há um número alto de pessoas presas, é em consequência do pleno funcionamento do sistema de justiça. Cabe ao Estado garantir a guarda e zelar pela integridade física e moral dos presos, devendo-lhes assegurar condições de segurança e saúde. Não seria justo diminuir a população encarcerada que foi devidamente presa e responde perante a sociedade pelos seus atos antes do cumprimento das penas impostas pela Justiça. Para isso, se for necessário, deverão ser ampliadas as estruturas de encarceramento e serão necessários investimentos públicos ou privados no sentido de resolver o déficit de vagas no sistema carcerário. Resolveremos a questão penitenciária com mais investimentos e com a redução da reincidência.
O Brasil tem uma das maiores áreas de fronteira seca do mundo e boa parte dela fica na Amazônia. Quais seus planos para a região? Como solucionar os principais conflitos da região? A Amazônia brasileira é um patrimônio da nação brasileira. Todos os esforços devem ser feitos para proteger ainda mais essa região, com responsabilidade socioeconômica e tendo como referência o desenvolvimento sustentável, o respeito às populações tradicionais e sua cultura, sem deixar de melhorar o bem-estar de toda a população que lá vive. O mesmo conceito de soberania da Amazônia brasileira deve ser aplicado aos recursos naturais, incluindo os biológicos, advindos da fauna e da flora, e minerais, incluindo a água e outros minérios e riquezas do subsolo.
A soberania brasileira é inquestionável e inegociável.
A Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) possui projetos customizados para a Região Amazônica e que permitem o desenvolvimento regional. Essa e outras iniciativas devem ser objetos de ampliação e melhoria no próximo governo Bolsonaro. Os planos são intensificar e manter as ações já desenvolvidas pelo governo federal na Região Amazônica, que visam a coibir os crimes nacionais e transnacionais, implementando infraestrutura logística, energética, de comunicações e promover o bem-estar da população local por meio de ações de educação, saúde, segurança, saneamento e habitação, buscando um desenvolvimento sustentável econômico, social e ambiental, com a liberdade de uso responsável dos recursos naturais, promovendo um crescimento ordenado, equilibrando proteção ambiental com crescimento econômico justo e sustentável para todos e benefícios sociais.
A regularização fundiária e a concessão de florestas para a iniciativa privada contribuirão para a exploração racional e sustentável da Amazônia.
Quanto às queimadas, ilegais ou não, sabe-se que, dependendo do tipo de leitura de dados, das estatísticas utilizadas e da tecnologia de imagens adotadas, dentre outros fatores, os resultados podem ser extremamente díspares. Para o novo mandato, é fundamental que sejam desenvolvidas metodologias que consolidem as bases de dados e harmonizem os resultados. Também deverão constar, nos calendários dos ministérios e das agências que atuam em regiões onde existem maior incidência de queimadas, ações coordenadas periódicas a fim de auxiliar na mitigação desse problema.
Com vistas à segurança no campo, em especial na Região Amazônica, a emissão e a entrega de títulos de propriedade rural para a regularização fundiária de assentamentos e áreas públicas rurais da União reduzem os conflitos fundiários e, com assistência técnica e abertura de linhas de crédito, fomentam o desenvolvimento socioeconômico, gerando a harmonia necessária no campo e na cadeia produtiva nesse setor.
O Pagamento por Serviços Ambientais é mais uma ação importante e considerada estruturante, com a viabilidade de ações positivas e geração de emprego e renda voltados à sustentabilidade.
O mercado de carbono também possui papel importante para trazer viabilidade econômica a projetos que visam à redução de emissões e à conservação e à recuperação das nossas florestas. Além disso, os indígenas são parte importante da população da Região Amazônica. Nesse sentido, o etnoturismo, a comercialização de artesanatos, o extrativismo sustentável com o necessário manejo florestal, criadouros, pecuária, agricultura e mineração, infraestrutura (energia, internet, transporte, saúde, educação, segurança, regulamentação, investimentos e outros aspectos) precisam e devem ser analisados para que se tornem uma realidade para essas populações. O governo tem investido no desenvolvimento sustentável da região, assim como na geração de energia limpa e na regularização fundiária.
Ótimas perguntas e respostas.
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Entendo que o Brasil deveria liderar mundialmente as questões relacionadas ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Desta maneira, criar uma “Agenda Brasil Sustentável Permanente” (ou algo assim), independente e de excelência.
E, sob nenhuma hipótese submeter-se a dita agenda Globalista: a Agenda2030.
Podemos e devemos protagonizar ações para o desenvolvimento humano, industrial, agropecuário (familiar, mercado interno e exportação) e serviços, com base em nossos recursos naturais, humanos e econômicos.
Integrados ao mundo, SIM!
Submeter-se a organizações políticas internacionais privadas ou governamentais, JAMAIS!
As técnicas de implante de cabelos ( nas reportagens / comerciais /patrocinadores pode ir de encontro com a lisura da revista, abordar a necessidade de pós implante há necessidade de uso de medicamento? São hormônios?
PARABÉNS a iniciativa da OESTE da entrevista aos presidência eis. Parabéns ao presidente e ao seu PLANO DE GOVERNO , que nunca foi perguntado , mais fofocas OU FAKE e questionamento manipulados desde mansões, como privatização da PETROBRAS.
UMA COLABORACAO aqui deixo sobre custo da SAUDE e que o SUS , só atendesse a quem ganha até 5 SM ( assim como acontece hoje no judiciário, tendo que fazer DECLARACAO DE HIPOSSUFICIENCIA,e todo PLANO DE SAUDE que utiliza emergências, urgências exames e internações do SUS tenham que reembolsar.NAO PODEMOS MAIS TER PLANO DE SAUDE E NA EMERGENCIA/ URGÊNCIAS não termos profissionais de plantão e somos obrigados a procurar atendimento tô SUS concorrendo com pessoas que não tem outra alternativas.
“O Brasil é o terceiro país com mais pessoas presas no mundo.”
Porém,isto não significa que o Brasil prende muito.Prende mal,ou errado,mas não muito.
Jair Messias Bolsonaro será reeleito e terá maioria na câmara dos deputados, devido ter conquistado, a duras penas pessoais, o coração do brasileiro.
A partir de 2023, ele poderá dar um salto quântico na economia do Brasil, desde que consiga privatizar TODAS as estatais.
Caso consiga essa façanha, o Brasil se tornará o país que sonhamos, livre da aberração do “capitalismo de estado”, se é que isso existe.
Nós, a maioria, confiamos que essas palavras saiam do papel, e vamos eleger deputados e senadores alinhados a essa proposta.
Que Deus abençoe o Brasil florão da América, com paz no futuro e glórias no passado.
Parabéns 🎉 Oeste pela relevância das perguntas. O Presidente consegue vez por outra falar sobre um Brasil de avanços, com menos burocracia e corrupção. Bravo. 👏👏
Uma entrevista profissional com respostas profissionais. Amadorismo é com o consórcio.
…esse ladrão Lula, chefe do narcotráfico latino americano, não poderia estar concorrendo a nada, não fosse as ações inconstitucionais tomadas pelos parças lá do STF. Bolsonaro que se cuide, pois o verdadeiro golpe já encontra-se em pleno andamento. STF + TSE + PT + imprensa + ONGs = GOLPE. Urnas eletrônicas e apuração serão apenas uma ferramenta para forçar e trazer ar de legalidade neste processo. Xandão, Fachin e Barrozinho são bandidos travestidos de ministros…não se esqueçam desse pequeno detalhe…
Pequeno detalhe,coisa nenhum, é tremendo detalhe que acredito eu está sendo encarado pelas Forças Armadas.
Após a inclusão destas,estou mais confiante.
Só nao entendi a pergunta das creches. Isso nao e da alçada do presidente. Essa pergunta teria que ser feita para prefeitos e governadores, nao para o governo federal.
Muito bem observado!
Excelente!!!!
Gostaria de parabenizar a revista pela excelente entrevista que abrangeu questões relevantes que outras empresas de comunicação não tem interesse( ficando apenas em questões superficiais e dividindo a sociedade).
Também parabenizar o nosso presidente pelo ótimo trabalho que vêm desempenhando ao longo do seu mandato.
Grande abraço.
ESPERO QUE OS ALIENADOS TOMEM CIÊNCIA DA ENTREVISTA E PERCEBAM QUANTOS AVANÇOS JÁ FORAM FEITOS PELO ATUAL GOVERNO, E QUANTO AINDA PODERÁ FAZER, EM UM PAÍS COM A IMENSIDÃO TERRITORIAL QUE TEM E O ALTO ÍNDICE DE PRECARIEDADE INTELECTUAL, MANTIDO POR POLÍTICAS CUJOS OBJETIVOS SEMPRE FORAM A MANUTENÇÃO DA DESINFORMAÇÃO PARA MELHOR MANIPULAÇÃO! MAS O POVO JÁ ESTÁ ACORDANDO.
Por isso mesmo, para que mudar se não há nada melhor que este governo e sua excelente equipe de ministros. Excelente entrevista que mostra a evolução do gestor Bolsonaro, que mudou para melhor no aspecto liberal e respeitando tradições, famílias, religiões, minorias e leis e portanto mais democrático que o próprio poder judiciário, que por vezes extrapola seus limites e traz a discórdia. Seguramente com o voto impresso derrubado acintosamente pelo STF, estaríamos vivendo com mais harmonia qualquer que fosse o resultado, porque AUDITÁVEL, que a proposito o presidente Bolsonaro já afirmou varias vezes que passara a faixa presidencial para o vencedor em eleições AUDITÁVEIS. Creio que o Ministério da Defesa terá que comandar nosso processo eleitoral e suas rotinas da tecnologia da informação para dar tranquilidade ao eleitor.
Excelente !… Sucesso ao PR Bolsonaro e Parabéns à OESTE…
Finalmente uma entrevista que vale a pena ser vista.
Ainda não li a matéria, Bolso Mito. Com certeza lê-lá-ei. Oeste, ao lado do JCO, são os únicos órgãos informativos dignos de credibilidade. Fui assinante da Gazeta do Povo por um ano, e não renovei a assinatura. Há, por lá, um pseudojornalista de nome Guilherme Macalossi, que é um nojo só. O analfabeto funcional não diz coisa com coisa, e só garatuja porcaria contra Bolsonaro. Nem a JPNews está mais merecendo credibilidade. Dá guarida a três néscios dignos de dó: Amanda Klein. Fábio Piperno e Diogo Schelp. Não assisto mais à JP. Informo-me apenas pela Oeste e JCO.
Esqueci-me de dizer-lhe, Bolso Mito. Sou assinante de Oeste desde o seu lançamento. A fina nata do jornalismo faz parte de seus colaboradores.
Parabéns a oeste pela ótima entrevista. Assim o presidente vai conseguindo por na mesa todos os grande feitos do seu governo, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas durante o mandato (pandemia, guerra Ucrânia/Rússia), sem contar com todas as narrativas criadas pelo consórcio de imprensa e oposição, ainda assim conseguimos avançar bastante como nação.